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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Soldado baleado no Alemão recebe alta hospitalar



O soldado do Exército Leandro Eduardo dos Santos, de 20 anos, que integra a Força de Pacificação no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, foi baleado na noite de quinta-feira no antebraço direito. Levado para o Hospital Central do Exército (HCE), ele recebeu alta hoje.
De acordo com informações do Comando da Força de Pacificação, Santos foi atingido por um tiro de pistola quando "participava de patrulhamento de rotina" na região do complexo conhecida como Caixa d''água. Ninguém foi preso. Apesar da presença de criminosos armados, o major Leonardo Watson, do setor de Relações Públicas da Força, negou que isso seja uma evidência de que o tráfico esteja retomando o domínio de áreas do Alemão. Segundo ele, toda a região "está pacificada".
"Por volta das 22 horas de quinta, meliantes atiraram na nossa tropa, que revidou. Eram de 9 a 12 homens. Eles (os criminosos) ficam migrando de áreas. É o tráfico ambulante", declarou. "Podem querer retornar, mas não vão." O major disse que seria realizada uma perícia no local para verificar se os criminosos também atiraram com fuzis contra a tropa.
Segundo Watson, o patrulhamento foi reforçado na área do crime. Atualmente, cerca de 1.800 militares ocupam o complexo de favelas. O soldado baleado, da 4ª Companhia de Polícia de Exército (4ª Cia PE), unidade situada em Belo Horizonte, integra o grupo que atua desde 7 de novembro no Alemão - há troca de grupos a cada 3 meses.
No dia 24 de novembro de 2010, exatamente um ano antes de o soltado ter sido baleado, foi registrado o pior dia da onda de violência no Rio que acabou resultando na ocupação do Alemão pela Força de Pacificação, quatro dias depois. Naquela quarta-feira, o quarto dia de confrontos entre policiais e criminosos, 18 pessoas morreram e 25 veículos foram incendiados na cidade.
No último dia 18, em audiência pública realizada no Ministério Público Federal (MPF), moradores dos Complexos da Penha e do Alemão acusaram o Exército de usar acusações de desacato para intimidar moradores. 

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