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terça-feira, 31 de maio de 2011

Vejam os 10 carros mais vendidos nos Estados Unidos, segundo a UOL












CONVITE DIA DA ARTILHARIA - 4º GAC

Riotur quer turistas em equipamentos das Forças Armadas

O secretário de Turismo do Rio, Antonio Pedro Figueira de Mello, declarou ter interesse na abertura dos equipamentos da Marinha e Forças Armadas para visitação dos turistas. “São locais muito bonitos e seriam novas atrações que a cidade ofereceria, como já acontece com o Forte de Copacabana.

A Ilha Fiscal e a Restinga de Marambaia foram apontados pelo secretário como locais de grande potencial turístico.


Reajuste para Forças Armadas será escalonado entre 2012 e 2014

O governo Dilma Rousseff discute internamente reajuste para praças e oficiais das Forças Armadas. Os estudos relativos ao aumento estão sendo preparados para o anúncio vir logo depois do descontigenciamento do Orçamento, agora apertado pelo galope da inflação deste início de ano. “Dilma ouviu do Lula o conselho que o melhor é apresentar um reajuste escalonado para período entre 2012 e 2014. E ela já sinalizou que vai segui-lo”, revela um oficial .

Com a estratégia do aumento em parcelas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tirou da agenda política os protestos de mulheres de militares que, com panelaços e apitaços, conseguiram chamar a atenção da sociedade para os valores dos soldos dos quartéis, bem abaixo dos salários pagos, por exemplo, aos policiais federais.

“Na fronteira, militares das Forças Armadas e policiais federais atuam em parceria. Correm os mesmos riscos e cumprem funções semelhantes”, completa o oficial, destacando esse ser um dos argumentos mais aceitos contra o abismo salarial entre as duas categorias.
Esse mesmo oficial lembra que para este ano está na fila o pagamento da dívida de 28,86%, devida a praças e oficiais até major. “Depende apenas do fim do aperto orçamentário”, conta.

DIREITO RECONHECIDO
A diferença da vantagem de até 28,86% se arrasta desde o governo Itamar Franco. Ela está garantida por decisão do Supremo Tribunal Federal e pela Súmula 47 da Advocacia Geral da União. O indicativo é incorporar percentuais devidos aos soldos, mas o aperto no orçamento atrapalhou os planos.

LIÇÃO DE LULA
A ideia do reajuste escalonado surgiu em 2007 no governo Lula. Iniciado em janeiro 2008, o pagamento foi concluído no ano passado. O maior vencimento ( almirante-de-esquadra) foi a R$ 8.330.

136% MENOR
Os R$ 8.330 de soldo pagos aos almirantes-de-esquadra e seus pares no Exército e Aeronáutica são 136% inferiores aos R$ 19.699,82 que recebem merecidamente delegados e peritos no topo da carreira na Polícia Federal.

VOZ ÀS MULHERES
A diferença salarial faz Ivone Luzardo, líder do movimento das mulheres de militares, dizer que o reajuste em estudo não pode ser minguado. “Não aceitaremos novo cala-boca. Hoje os soldos de nossos maridos são inferiores, inclusive, aos dos PMs de Brasília”, protesta.

CORDA NO PESCOÇO 
Ivone antecipou à Coluna que o movimento das mulheres já se organiza para voltar a pedir nas ruas um aumento adequado: “Espero só que não demore. Estamos todos com a corda no pescoço”.

PARA DESCONTRAIR - Quem disse que um zero à esquerda não vale nada?

Uma mulher, executiva de uma grande empresa, faz a sua primeira viagem de negócios ao Rio de Janeiro. À noite, sentiu-se sozinha e com uma sensação de liberdade que nunca havia sentido antes. 

Decidiu, então, chamar uma dessas "empresas de acompanhantes", cujos folders de

propaganda estão nas mesas dos quartos de todos os hotéis nas grandes cidades.

Localizou, sem dificuldade, um que oferecia serviço masculino, denominado

"ferótico". 

Com o encarte nas mãos molhadas de suor pela expectativa, discou o número marcado.

- Alô! atendeu uma voz masculina marcadamente sensual. 

- Alô. Eu preciso de uma massagem... 

Não, espera! Na realidade o que eu quero é SEXO! Uma grande e duradoura sessão de sexo, mas tem de ser agora! Estou falando sério! 

Quero que dure a noite inteira! 

Estou disposta a fazer de tudo, participar de todas as fantasias que vocês inventarem.

Traga tudo o que tiver de acessórios, algemas, chicotes, consolos, pomadas, vibradores, e quero ficar a noite inteira fazendo de tudo!
 
Vamos começar passando geléia no corpo um do outro, depois quero que você me grude na parede... estou disposta a fazer de tudo e topo todas as posições: frango assado, rã com câimbra, canguru perneta, folhinha-verde, vaca atolada, saquinho de chá, helicóptero... 

O que tu achas?!
- Bem, na verdade me parece fantástico.
Mas aqui é da portaria do hotel... 
Para chamadas externas a senhora precisa discar o zero primeiro...

OPERAÇÃO SENTINELA


Cerca de 700 militares estão realizando simulações no Campus da UFJF como treinamento para os Jogos Militares Mundiais, que acontecem entre os dias 16 e 24 de julho, no Rio de Janeiro. As ações estarão concentradas no complexo esportivo da Faculdade de Educação Física (Faefid) e no anel viário da Universidade desde 9h desta segunda-feira (30), estendendo-se até a manhã da próxima sexta-feira (3). 
Estão previsto exercícios de controle de acesso a locais de prova, vasculhamento de área, incidentes com materiais proibidos, entre outras situações para controle de riscos que poderão ocorrer na competição, além de entrega de material informativo sobre os jogos. A operação não interferirá no andamento de aulas ou outras atividades da Universidade. Para isso, os próprios militares atuarão como figurantes a fim de testar seus pares.
Semelhanças da estrutura do complexo esportivo da Faculdade de Educação Física (UFJF) com a de locais da competição são apontadas como razões que motivaram a escolha do campus para a operação, afirma o major André Luis Guimarães Silva. Estudantes bolsistas da Secretaria de Comunicação da UFJF colaborarão como voluntários na operação, desempenhando o papel de mídia. A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) também participam do treinamento.
FONTE: www.tribunademinas.com.br

Colégio Militar de Juiz de Fora

Em cerimônia, presidida pelo Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, General Walmir Almada Schneider Filho, e pelo Comandante e Diretor de Ensino, Coronel Flavio Móra Guarnaschelli, o Colégio Militar de Juiz de Fora realizou a entrega dos Distintivos da Legião de Honra aos alunos admitidos em 2011. 

A materialização da conquista do aluno em alcançar tal distinção por seu comportamento foi prestigiada com expressiva presença de pais, familiares e todo o Corpo Permanente do Colégio. Prestigiando o evento o Deputado Federal, Júlio Cesar Delgado, foi homenageado com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército, diploma outorgado pelo Comandante Militar do Leste. 

Durante a formatura, foi comemorado também o Dia da Arma de Infantaria e do Serviço de Saúde com a leitura de um alusivo e foram reverenciadas à memória do Patrono da Infantaria, Brigadeiro Antônio de Sampaio, e, do Patrono do Serviço de Saúde, General João Severiano da Fonseca

Abrilhantando o evento, ao encerramento da formatura, foi oferecido um coquetel de confraternização para os familiares presentes.

FONTE: www.exercito.gov.br

EM OPERAÇÃO RELÂMPAGO, REGIMENTO DO EXÉRCITO RECUPERA ARMA ROUBADA

Na madrugada de sexta-feira, 13 de maio, a Vila União foi palco de uma bem sucedida operação militar em conjunto com a Brigada Militar e Polícia Civil, com o objetivo de recuperar uma pistola furtada do armamento do Exército.

Segundo o comandante do 4º Regimento de Cavalaria Blindado, Ten. Cel. Felipe Ledo Nogueira Alves, por volta das 11h do referido dia, o 9º Batalhão Logístico, que se deslocava de Santa Rosa para Santiago, havia realizado uma parada para o almoço em um posto de combustíveis nas margens da BR 285, em São Luiz Gonzaga, nas proximidades da Vila União.

Em determinado momento, um indivíduo furtou, de um veículo do batalhão, uma pistola Bereta 9mm, juntamente com o cinto suspensório.

Ao tomar conhecimento do ocorrido, o fato foi informado à Justiça Militar de Santa Maria, que autorizou uma operação de busca e apreensão do armamento.

De acordo com o comandante do 4º RCB, reuniram-se, no quartel, oficiais do Exército, bem como da Brigada Militar e Polícia Civil, para avaliar a estratégia de busca da pistola.

Sob a coordenação do 4º RCB, a operação, de cunho militar, compreendeu toda a Vila União, a qual foi completamente cercada com a tropa de pronto de emprego da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (FORSUL) e, com o apoio da Brigada Militar, que realizou barreiras nos pontos de tráfego, efetuou buscas nas residências dos principais suspeitos do furto.

Em uma determinada residência, os militares encontraram o cinto suspensório. O acusado, que confessou o furto, informou que havia revendido a pistola para outro indivíduo.

Em operação silenciosa, os militares vasculharam a cidade, e, após pressão por parte da Operação, a qual mobilizou a tropa por 30 horas de trabalho contínuo, uma ligação anônima informou ao 4º RCB que a arma havia sido deixada nas proximidades do Hospital Materno Infantil. A arma foi encontrada às 21h de sábado, 14 de maio.

Segundo o Ten. Cel. Felipe, o fato não havia sido divulgado para a imprensa para contribuir com o elemento surpresa, objetivando encontrar o armamento o mais rápida e silenciosamente possível. O fato repercutiu consideravelmente entre o meio do Exército, oportunidade em que o general de brigada, José Eustáquio Nogueira Guimarães, compareceu em uma formatura no Regimento parabenizando o sucesso da operação.

Foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar a responsabilidade criminal dos militares responsáveis pela guarda do armamento. Os autores do furto e o receptador foram presos e entregues à Justiça.

Em nota à imprensa, o 4º RCB ressalta: “O Exército nunca admitiu, não admite e nunca admitirá que o armamento sob sua responsabilidade, destinado à defesa da Pátria, caia nas mãos de pessoas que possam usá-lo contra a sociedade brasileira”.

CORPO DE SARGENTO DO EXÉRCITO É ENCONTRADO NO ACRE

Maria Francinete Silva estava na margem do rio Juruá, próximo a residência dela, quando avistou boiando nas águas do Rio Juruá o corpo do militar. Muito assustada avisou ao pai Raimundo Gomes, que junto com um visinho fizeram o resgate. Logo após, acionaram as equipes de buscas, que ainda estavam vasculhando o local.
O translado do corpo do 2º sargento, Elias Teixeira Cunha, iniciou por volta das 18h30min do município de Marechal Thaumaturgo. O Exército utiliza uma embarcação do próprio Batalhão. A previsão é que os militares cheguem à Cruzeiro do Sul durante a madrugada deste domingo, 29.

Em nota oficial, o comando do 61º BIS informou que a família da vítima já foi informada e decidiu realizar o sepultamento em Guiricema – MG. Segundo Rommel, comandante do Exército em Cruzeiro do Sul, este é um momento de dor e sofrimento para todo o batalhão, e manifestam condolências aos familiares e amigos.
Ao chegar à Cruzeiro do Sul, na madrugada de domingo,29 foi encaminhado ao Instituto Médico Legal e, posteriormente à uma funerária onde até agora permanece sendo velado por militares do exército.


Situação que chamou atenção de amigos do segundo sargento, que questionam a postura tomada pelo comando. Segundo eles, o Exército deveria ter providenciado um lugar mais adequado até que o corpo seja levado à Minas Gerais.

Na manhã desta segunda-feira, 30, nossa equipe de reportagem esteve no local. Junto aos militares que velavam o corpo de Elias, estava também a esposa dele, que preferiu não gravar entrevista. Ela está em Cruzeiro do Sul desde o fim de semana.

Em nota extra- oficial, o comando do 61º BIS informou que a esposa é quem responde por todas as providências que envolve o militar, inclusive pela permanência do corpo na cidade ou o possível translado da cidade de Guiricema - MG.



FONTE: O RIO BRANCO

JUIZ DE FORA - 161 ANOS


Origem histórica de Juiz de Fora
O período de maior crescimento de cidades, em toda a História do Brasil, corresponde à mineração aurífera em Minas Gerais, no início do século XVIII. Antes, era difícil a criação de uma rede urbana, pois havia restrito comércio colonial, uma pequena vida cultural e grandes dificuldades de comunicação e transporte entre as pessoas. 
   

Por volta do ano de 1703, foi construída uma estrada chamada Caminho Novo. Esta ligava a região das minas ao Rio de Janeiro, facilitando o transporte do ouro extraído. Assim, a Coroa Portuguesa tentava evitar que o ouro fosse contrabandeado e transportado por outros caminhos, sem o pagamento dos altos tributos, que incidiam sobre toda extração.

O Caminho Novo passava pela Zona da Mata Mineira e, desta forma, permitiu maior circulação de pessoas pela região, que, anteriormente, era formada de mata fechada, habitada por poucos índios das tribos Coroados e Puris.

Às suas margens surgiram diversos postos oficiais de registro e fiscalização de ouro, que era transportado em lombos de mulas, dando origem às cidades de Barbacena e Matias Barbosa. Outros pequenos povoados foram surgindo em função de hospedarias e armazéns, ao longo do caminho, como o Santo Antônio do Paraibuna, que daria origem, posteriormente, à cidade de Juiz de Fora.

Nesta época, o Império passa a distribuir terras na região, para pessoas de origem nobre, denominada sesmarias, facilitando o povoamento e a formação de fazendas que, mais tarde, se especializariam na produção de café. Em 1853, a Vila de Santo Antônio do Paraibuna é elevada à categoria de cidade e, em 1865, ganha o nome de cidade do Juiz de Fora.

Origem do nome Juiz de Fora

Este nome tão característico - Juiz de Fora - gera muitas dúvidas quanto a sua origem. Na verdade, o Juiz de Fora era um magistrado, do tempo colonial, nomeado pela Coroa Portuguesa, para atuar onde não havia Juiz de Direito.
CASA EM QUE MOROU O JUIZ DE FORA
Alguns estudos indicam que um juiz de fora esteve de passagem na região e hospedou-se por algum tempo numa fazenda e que, mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado de Santo Antônio do Paraibuna.


Expansão Cafeeira

A grande expansão cafeeira não foi privilégio do Vale do Rio Paraíba, na Província do Rio de Janeiro. Ela também se expande para regiões próximas, como a Zona da Mata em Minas Gerais, em torno de cidades como Leopoldina, Cataguases, Rio Preto e, principalmente, Santo Antônio do Paraibuna.   


Nesta região, a produção cafeeira atingiu também um vasto território, composto de várias fazendas. Nelas trabalhavam um grande número de escravos, uma média de 100 por fazenda. A produção de café utilizava poucas técnicas e, quando os solos se desgastavam, novas matas eram derrubadas e a produção se expandia.

A cafeicultura que floresceu ao redor do Santo Antônio do Paraibuna transformou a Vila no principal núcleo urbano da região. Nela, a produção das fazendas se concentrava para ser transportada e comercializada na Corte, na cidade do Rio de Janeiro. Além de se constituir em local onde se encontravam os variados gêneros de subsistência, possuía, também, funções sociais e culturais, como ponto de encontro das famílias para lazer e diversão.

Estrada União e Indústria

Neste período, ainda na década de 1850, iniciou-se a construção da Estrada União e Indústria, por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage. Esta estrada foi construída com objetivos de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas, destinando-se ao transporte do café. Neste momento, Juiz de Fora recebeu a primeira leva de imigrantes alemães.


A produção de café na Zona da Mata cresceu muito e Minas Gerais se tornou uma grande província cafeeira. Em 1875, a cidade de Juiz de Fora era a mais próspera entre outras localidades, possuindo a maior quantidade de escravos, sendo seguida por Leopoldina, Mar de Espanha e São Paulo do Muriaé.


Este período de prosperidade não demorou muito a declinar e, já na segunda década do século XX, a cultura do café estava desgastada na Província. Só que esta crise não afeta muito o dinamismo da cidade de Juiz de Fora, que contava já com outras atividades, como a indústria. 

Escravidão
Em Minas Gerais, a maior utilização dos escravos foi durante o período minerador. O trabalho exigia uma grande quantidade de mão-de-obra, pois, para um senhor receber uma pequena porção de terra para extração aurífera, deveria comprovar ter, no mínimo, 12 escravos. O martírio dos escravos durou até o final deste período, quando a extração concentrava-se nas galerias subterrâneas, controlados pelas companhias inglesas. 

A escravidão na Zona da Mata mineira só se instalou definitivamente através da expansão cafeeira. Em 1855, na Vila de Santo Antônio do Paraibuna, havia um total de 4 mil escravos para 2.400 homens livres e, em 1872, havia 18.775 escravos para 11.604 livres. 


Imprensa
A imprensa de Juiz de Fora era muito ativa. O primeiro impresso, com o nome "O Imparcial", data de 1870. O mais importante do período, "O Pharol", foi publicado entre 1872 e 1939. Este acompanhou diversos momentos históricos e sempre contribuiu para a formação da opinião pública, retratando a atividade cultural da cidade. O dinamismo da imprensa juizforana era tão intenso que, no século XIX, contou com 55 jornais.

Imigração alemã
O governo do Império, a partir de 1850, passou a incentivar a vinda de imigrantes para o Brasil. Seus principais objetivos eram o povoamento de regiões vazias, a valorização das terras que seriam ocupadas pelos imigrantes e a produção de alimentos que pudessem abastecer as lavouras de café.
    
Em Juiz de Fora, esta política teve reflexos através das iniciativas de Mariano Procópio Ferreira Lage. Este conseguiu empréstimos para a introdução de colonos alemães na cidade. Seu objetivo inicial era conseguir mão-de-obra especializada para a construção da estrada União e Indústria. Contratou, em 1853, vários técnicos, engenheiros, arquitetos e, após 3 anos, 20 artífices como ferreiros, pintores, latoeiros. O objetivo era criar um núcleo colonial de alemães na cidade, conseguindo apoio para contratar 2 mil colonos. Assim, em 1857, chegaram 1.162 imigrantes alemães, correspondendo a 20% da população total da cidade.

Foram instalados em uma vasta área, correspondendo hoje aos bairros de São Pedro, Borboleta e parte do Fábrica. Foram distribuídos em lotes de terras, carregados de produzir gêneros alimentícios. A colônia não conseguiu se manter por muito tempo. A ausência de mercado para os produtos plantados se associava à falta de incentivos. Muitas eram as dificuldades com relação à língua, costumes, religião e início das primeiras roças. Assim, muitos colonos foram abandonando suas terras e se fixando na cidade, somando-se àqueles trabalhadores braçais, operários, ligados à Companhia União e Indústria. 

Os alemães foram aos poucos se integrando às atividades urbanas, se tornaram carroceiros, sapateiros, marceneiros, operários, pedreiros etc. Deram origem a várias fábricas de cerveja, num total de oito. Os alemães, junto a outras pessoas da cidade, criaram costumes, fundições e malharias contribuido, assim, para o crescimento industrial da cidade. 

Breve histórico da cultura em Juiz de Fora 
Mais européia que colonial, Juiz de Fora, cidade do século XIX, em estreita vinculação com o dinamismo do Rio de Janeiro, não participou da cultura colonial mineira. Seu desenvolvimento industrial, pautado pela modernização capitalista, trouxe para a cidade, além de apitos das fábricas e da luz elétrica, o desejo de civilizar-se nos moldes dos centros europeus. Seus teatros, cinemas e intensa atividade literária refletiam a vontade de criar uma nova imagem para a cidade, fugindo à tradição escravista. 
   
Os estudos até agora realizados sobre a vida cultural de Juiz de Fora revelam a existência de várias fases ao longo dos dois últimos séculos. Inicialmente, percebe-se uma cidade mais aberta. A distância dos centros barrocos, somada à prosperidade econômica, atraiu interesses mais variados. Aqui residiam católicos, protestantes, espíritas, maçons, liberais, republicanos, monarquistas... Embora houvesse conflitos entre eles, a cidade se mostrava receptiva ao debate de idéias. 

Arquitetura eclética - O estilo eclético das construções permite a integração de várias manifestações arquitetônicas do passado, responsáveis por encontrarmos, na cidade, construções que lembrem castelos medievais, igrejas que imitam o gótico europeu ou a fachada de um templo grego. No final da primeira década do século XX, observa-se também construções em estilo Art Noveau, muito fácil de reconhecer graças ao uso de uma rica decoração nas fachadas das casas, onde predominam as linhas curvas, imitando fitas, flores..., demonstrando a habilidade dos trabalhadores daquele tempo e a riqueza dos moradores.

A Igreja - Na década de 20, aquele ambiente de acirrado debate de idéias se interrompe. Em 1925, a presença da Igreja Católica se tornou mais ostensiva com a criação da Diocese de Juiz de Fora. Para Pedro Nava, por exemplo, a cidade ficou mais severa, mais controladora da maneira de pensar das pessoas. 

Nesta época, então, uma elite católica buscava a afirmação de sua identidade. Em Juiz de Fora , organizou-se um movimento de jovens católicos, ligado ao Centro D. Vital do Rio de Janeiro. Esse movimento, mais tarde, daria origem à Faculdade de Filosofia e Letras de Juiz de Fora. Criada nos anos 40, a Faculdade foi responsável por um fecundo debate entre os intelectuais da cidade. Embora presa a uma visão conservadora, não se importando muito com as questões sociais, nela, os filhos de classe média e elite encontraram um ambiente aberto às idéias artísticas.

Estilos Art Deco e Moderno - Nesse período, a "cara" da cidade se revestia de pó de pedra, ou seja, as construções, principalmente do centro comercial, eram influenciadas por um outro estilo arquitetônico: O Art Deco. Buscando uma maior racionalidade, esse estilo reduziu a decoração das fachadas a formas mais retas, mais geométricas. Nas fachadas, ao invés da pintura, se usou muito revestimento de pó de pedra, em tons cinza ou ferrugem.

AS QUATRO ESTAÇÕES
Mas a grande mudança em nossa arquitetura se deu a partir do centenário da cidade. Começaram a surgir, na década de 50, algumas construções que seguiam concepções modernas, com o emprego de muito vidro, coluna, linha reta: a funcionalidade do prédio para as pessoas que iriam utilizá-lo, era mais importante que a decoração de fachadas. Exemplos deste processo são as obras do arquiteto Niemeyer (projetista do prédio na montagem ao lado, o "Clube Juiz de Fora") e os pintores Di Cavalcanti e Portinari (autor do painel ao fundo da montagem, "As Quatro Estações"). Esses nomes deixaram sua marca na cidade, incentivando os artistas locais a utilizarem uma linguagem moderna.
    
Dos anos 60 em diante... - No final dos anos 60, mais modificações: o crescimento populacional, urbanização descontrolada, economia baseada na prestação de serviços, o acirramento das questões sociais e o intenso debate político, característico da época. A criação da Universidade Federal de Juiz de Fora, no governo do Presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira, trouxe à cidade uma contribuição fundamental: empregou e atraiu milhares de estudantes, incentivando um maior consumo de bens e de serviços.
      
O antigo conservadorismo católico, que desde meados da década de 20, dominava a cidade, se desfez. Maior circulação de idéias, possibilitando, inclusive, a resistência cultural por parte do movimento estudantil na década de 70. Nesse momento vários grupos de teatro surgiram, música e poemas multiplicaram-se nos mimeógrafos. O Cine-Clube e a Galeria de Arte Celina permitiram aos jovens o conhecimento de uma arte que falava mais diretamente da liberdade e do "caos" da vida urbana. 
    
Com o aumento da população, a especulação imobiliária, que sempre esteve presente no crescimento da cidade, motivou uma arquitetura "descuidada". Em nome do baixo custo de produção, edificaram-se verdadeiros "caixotes". Os prédios de importância histórica, foram em grande parte destruídos em nome de um progresso questionável, uma vez que a maioria da população dele não participa. 

Nos últimos anos, observamos uma preocupação maior com o patrimônio histórico da cidade. Vários prédios importantes foram tombados graças ao envolvimento afetivo da população em defesa do seu passado. Esse cuidado com a nossa memória não está restrito às obras arquitetônicas. Está também presente na preservação de outros vestígios do passado, como os documentos escritos, as fotografias, objetos...
TEATRO CENTRAL

ANTIGO PRÉDIO DA PREFEITURA

CIA PANTALEONE ARCURI

CALÇADÃO DA RUA HALFELD


Hino de Juiz de Fora

Duque  Bicalho e Lindolfo Gomes



Viva a Princesa de Minas,
Viva a bela Juiz de Fora,
Que caminha na vanguarda
Do progresso estrada a fora!  

Das cidades brasileiras
Sendo a mais industrial,
Na cultura e no trabalho
Não receia outra rival.

  O seu filho operosos
Asseguram-lhe o porvir,
Para vê-la grandiosa 
Nunca têm mãos a medir...

Demos palmas, demos flores
Aos encantos da Princesa!
Ela é rica e de primores
Da poesia e da beleza.

É a cidade aclamada,
Do trabalho e da instrução,
É do Cristo abençoada
Sob o sol da religião



PARABÉNS JUIZ DE FORA PELOS SEUS 161 ANOS DE HISTÓRIA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Com ressaca, mar invade calçadas e ruas em Santos

Uma ressaca atingiu praias do litoral paulista nesta segunda-feira (30). Em Santos, na Baixada Santista, o mar avançou sobre calçadas e ruas. A força da água não causou danos aos moradores da cidade. O final de semana foi gelado e com mar agitado. Em Caraguatatuba, no Litoral Norte, a Praia de Massaguaçu foi uma das mais atingidas. Uma parte de um quiosque foi levada pelas ondas, o muro de uma casa caiu e uma pousada teve um dos quartos interditado. Ninguém ficou ferido nem desabrigado

FONTE: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/05/com-ressaca-mar-invade-calcadas-e-ruas-em-santos.html

Paulinho Mixaria no senado

Polícia Federal S/A

Quem desembarca no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), o mais movimentado do Brasil, acredita que está sendo recebido por treinados agentes da Polícia Federal ao apresentar seus passaportes para entrar oficialmente no País. Mas, na verdade, os funcionários que checam e carimbam os documentos de viagem, fazem entrevistas de imigração e vistoriam bagagem em busca de drogas e armas são pessoas comuns, funcionários de uma empresa privada, sem nenhum treinamento ou compromisso com a defesa da soberania do Estado. 

O caso de Guarulhos não é uma exceção. Hoje, empresas prestadoras de serviço dominam o controle imigratório nos aeroportos, portos e até postos de fronteira. Parece óbvio, mas entregar a terceiros a fiscalização de quem entra ou sai do País é temerário e põe em risco a segurança nacional. A fiscalização deficiente é o paraíso para traficantes, imigrantes ilegais, criminosos procurados pela Interpol e terroristas, que podem transitar livremente por aqui sem que as autoridades de plantão tomem conhecimento. 

Enquanto o resto do mundo está debruçado em soluções para reforçar a segurança de suas fronteiras, por aqui o governo terceiriza o controle de passaportes e imigração nos aeroportos, uma atividade que nunca deveria ter saído das mãos da Polícia Federal. Hoje, estima-se que a PF gaste mais de R$ 100 milhões para transferir a responsabilidade a empresas privadas de um serviço que deveria ser executado por ela de acordo com a Constituição Brasileira.


O processo de loteamento de áreas estratégicas começou há quatro anos, sem que houvesse o necessário debate pelo Congresso, pela sociedade e contra parecer da própria Polícia Federal. Mais grave: era para ser uma solução provisória, como explica à ISTOÉ o ex-ministro da Justiça Tarso Genro, hoje governador do Rio Grande do Sul. “Sempre defendi que isso só se justifica como provisoriedade”, afirma Genro. Mas, no Brasil, o que é provisório com frequência se torna permanente. 

O problema é que Tarso Genro havia sido informado das consequências da terceirização. Um relatório interno da PF, obtido por ISTOÉ, revela que repassar a empresas privadas tais atividades era a última das opções para reduzir o gargalo provocado pelo crescimento exponencial de passageiros. “É de longe a hipótese mais controversa de todas e esbarra em sérios problemas de ordem legal”, concluiu a delegada Silvane Mendes Gouvêa, presidente da comissão. 

Em ordem de prioridade, o MJ poderia aumentar o contingente policial ou passar o controle migratório para as mãos de servidores administrativos da própria PF. O documento, de 37 páginas, com cinco anexos, listou uma série de critérios que deveriam ser adotados em caso de se decidir pela terceirização. Por exemplo, para cada três terceirizados deveria haver ao menos um policial como supervisor. 

Mas o que se vê hoje é um descontrole total. Em alguns aeroportos, como o Tom Jobim, no Rio de Janeiro, cada agente da PF precisa monitorar o trabalho de até dez terceirizados. A média nos terminais terceirizados é de um policial para cada sete funcionários privados. Na Tríplice Fronteira, entre Paraguai e Argentina, há 103 funcionários terceirizados para um total de 15 agentes federais. 

Eles fiscalizam tudo que passa na Ponte Internacional da Amizade e na Ponte Tancredo Neves. Também são responsáveis pela emissão de passaporte e controle de raio X. Os funcionários terceirizados geralmente encaram o serviço como um bico. Ganham pouco mais que um salário mínimo e logo que conseguem algo melhor abandonam o posto. “Trabalhei seis meses na Ultraseg, em Guarulhos. Foi meu primeiro emprego”, afirma Domênica Duarte, 22 anos. 

O resultado é uma rotatividade altíssima que impede a qualificação desses profissionais. E a maioria das terceirizadas são empresas de mão de obra de serviços gerais, algumas sem nenhuma relação com a atividade de controle migratório. “Essas empresas fecham contratos milionários, dão calote nos funcionários e depois desaparecem”, afirma o presidente do Sindicato dos Servidores da PF no Rio de Janeiro, Telmo Correa. Funcionários contaram à ISTOÉ que a PF paga às terceirizadas R$ 3,5 mil por contratado, mas o funcionário recebe no máximo R$ 800.


Uma dessas fornecedoras de mão de obra, a Visual Locação, Serviço e Construção Civil, dos sócios Herbert de Ávila e Alessandro Fagundes, simplesmente sumiu do mapa. No ano passado, a empresa embolsou mais de R$ 33 milhões do governo federal, dos quais R$ 2,7 milhões foram destinados ao pagamento de terceirizados no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. ISTOÉ esteve em dois endereços registrados em nome da Visual em cidades-satélites de Brasília. O escritório num velho sobrado foi abandonado há dois meses. 

O corretor, que pediu anonimato, diz que Herbert “não pagou o aluguel, trocou os telefones e desapareceu”. A outra “sede” da empresa fica numa casa sem reboco em área da periferia que integra o programa de incentivos fiscais do governo do Distrito Federal. Apesar do muro alto que cerca o local, pode-se ver a placa com o nome da empresa jogada num canto, enferrujada. “Há duas semanas não aparece ninguém aí”, conta um vizinho.

O caso da Visual não é exceção. A Cosejes, responsável pela emissão de passaporte, embolsou o dinheiro do governo, deu calote nos funcionários e fechou as portas. “Um dia eles não depositaram. Ligamos para a empresa no Ceará e ninguém atendeu. Fomos à filial aqui em São Paulo e já não havia ninguém”, conta Alyne Scirre, 23 anos. A ex-funcionária diz que foi censurada pelos próprios policiais. “Diziam que a gente estava chorando por miséria e que o dono da Cosejes era delegado de polícia”, afirmou.

Outro problema é que as empresas terceirizadas não preenchem todos os postos de trabalho, explica o diretor de relações de trabalho da Federação Nacional de Policiais Federais (Fenapef), Francisco Sabino. “Em Guarulhos, a empresa que assumiu os guichês da PF em janeiro contratou 120 pessoas e não completou a cota de 200 funcionários. Por causa do acúmulo de trabalho e dos salários baixos, os terceirizados já pensam em entrar em greve”, afirma Sabino. 

Ele se refere à empresa SkyServ Locação de Mão de Obra Ltda., que assinou com a Superintendência da PF em São Paulo um contrato de R$ 5,9 milhões para prestar serviços neste ano. Quase a totalidade dessas empresas, aliás, torna-se alvo de ações trabalhistas na Justiça. Acontece que os funcionários são normalmente contratados como recepcionistas ou digitadores, mas acabam exercendo funções de polícia. 

“Éramos registrados na carteira como recepcionista. Mas fazíamos todo o trabalho de confecção do passaporte”, relata Alyne Scirre. E confirma que tinha acesso a informações particulares no banco de dados da PF. “O trabalho é todo feito por nós. Os policiais nem precisam assinar”, diz. Dentre as atividades que Alyne exercia estão o cadastramento dos dados do requerente no sistema da PF, o envio das informações para a Casa da Moeda e a verificação do documento final. Uma responsabilidade grande demais para quem dava os primeiros passos no mercado de trabalho.Não bastassem os problemas de ordem prática, a terceirização também enfrenta impedimentos legais. 

O relatório da Polícia Federal, que passou pelas mãos de Tarso Genro e do então diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, é claro: “Em razão de a atividade de fiscalização migratória doutrinariamente enquadrar-se no exercício do poder de polícia pelo Estado, ela é por natureza indelegável. Com isso deve ser executada por servidores efetivos do Departamento de Polícia Federal.” O advogado Luiz Carlos Cavalcanti, especialista em direito constitucional e autor de um estudo sobre o caso, explica que o controle de imigração é um trabalho complexo e altamente especializado. 

“A habilitação do agente da PF se dá através do estudo de uma disciplina específica denominada polícia marítima aeroportuária e de fronteiras, inserida na grade curricular do curso de formação profissional. A matéria é eliminatória”, afirma Cavalcanti. Se o policial for reprovado nesta disciplina, é imediatamente desligado do curso de formação profissional e do concurso público para agente da PF. O especialista lembra que um policial federal é submetido a investigação social para entrar na carreira, segue regime disciplinar específico e responde a uma corregedoria. 

Já os terceirizados não estão submetidos a nenhum tipo de controle. “Ninguém sabe de onde vêm e para onde vão esses funcionários. Eles não têm nenhum comprometimento com a instituição”, afirma o diretor da Fenapef, Francisco Sabino. 
“Do jeito que está qualquer um pode embarcar com passaporte falso. Os terceirizados não sabem a diferença entre um imigrante ilegal, um padre ou uma mula do narcotráfico”, afirma Telmo Corrêa, do sindicato da PF. Agente por formação, ele lembra que a atividade de fiscalização imigratória foi confiada pela Constituição, em seu artigo 144, “de maneira inequívoca” ao Departamento de Polícia Federal. E acrescenta um dado surpreendente nessa complexa equação. 

Com a realização da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, as empresas americanas e inglesas querem entrar no lugar das terceirizadas nacionais e assumir o controle da nossa imigração. “É um absurdo. Uma ameaça à nossa soberania”, avalia Telmo.

Esse risco não existiria se Genro e Corrêa tivessem escutado as recomendações da comissão da PF. A saída para os gargalos nos aeroportos era de fácil execução, como consta do relatório. “A contratação de mais policiais é a solução que resolve mais rapidamente o problema do controle migratório, uma vez que não haveria necessidade de mudança na rotina de fiscalização”, dizem os delegados no documento. 

A demanda por mais policiais seria atendida com recém-formados pela Academia Nacional de Polícia. Segundo levantamento da própria PF, bastaria a contratação de mais 181 policiais para atuar nos aeroportos do Rio e de São Paulo. Naquele ano, a academia formou 210 policiais, o suficiente para dar conta do recado. Entretanto, a cúpula da PF optou pelo caminho da terceirização, alegando que os policiais são uma mão de obra qualificada demais para a execução de serviços burocráticos. 

Fontes da PF afirmam que Luiz Fernando Corrêa pressionou a comissão para que concluísse o relatório a seu gosto. Em vários trechos do relatório da PF, é citada a informação de que “o Ministério da Justiça estaria disposto a fornecer recursos para a contratação de terceirizados”. Na conclusão, o grupo de delegados ressalta que “não sendo escolhida pela direção-geral a alternativa de dotar com lotação efetiva de policiais os aeroportos”, o problema só poderia ser resolvido com a terceirização. 

O documento subsidiou a medida provisória que alterou a Lei 8.745/93 e abriu as portas para a privatização do controle migratório. 

Procurado por ISTOÉ, o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não se manifestou sobre o assunto. Coube ao diretor-executivo da PF, Paulo de Tarso Teixeira, fazer a defesa da instituição. “Os policiais continuam sendo responsáveis pelo controle migratório. Não houve transferência de competência da PF para ninguém”, garante Teixeira. 

Transferência houve. O trabalho da PF nos aeroportos foi privatizado. Mas em nada aliviou o transtorno vivido pelos brasileiros no agendamento a perder de vista da emissão de passaporte e nas longas filas de desembarque de passageiros. 

FONTE: Revista Veja