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quinta-feira, 31 de março de 2011

MAIS SOBRE BOLSONARO NA REDE

Em entrevista, Bolsonaro diz que MEC "abre as portas" para homossexualidade e pedofilia

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quinta-feira (31) que o Ministério da Educação (MEC) estimula a homossexualidade e “abre as portas” para pedofilia nas escolas com a distribuição dos kits anti-homofobia nas instituições de ensino fundamental e médio. A afirmação foi feita em entrevista à rádio Eldorado-ESPN de São Paulo.
“Atenção, pais: os seus filhos vão receber um kit que diz que é pra combater a homofobia, mas na verdade estimula o homossexualismo”, disse. “Com a mentira de combater a homofobia, eles [o MEC] estão estimulando o homossexualismo e abrindo as portas para a pedofilia”, disse o parlamentar.
Os kits, que serão distribuídos em breve, são formados por cartilhas, vídeos, cartazes, entre outros materiais, e visam combater o preconceito contra crianças e adolescentes gays. O MEC não quis se manifestar a respeito das declarações de Bolsonaro.
Indagado por um dos entrevistadores, que questionou o porquê de o parlamentar tratar a homossexualidade como doença, Bolsonaro respondeu que não admite que se faça “apologia ao homossexualismo”. “[Homossexualidade] para mim é grave. Eu não admito fazer apologia ao homossexualismo, idolatrar o homossexual, deixar que o homossexual entre na escola”, afirmou.
Na sequência, questionado como reagiria se tivesse um filho homossexual, o parlamentar voltou a dizer o que já havia afirmado no programa CQC, na última segunda-feira (28). “Eu eduquei meu filho. Não corro esse risco.”

Vaccarezza chama Bolsonaro de estúpido e quer análise na CCJ

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta quinta-feira que o colega Jair Bolsonaro (PP-RJ) tem se caracterizado como um deputado estúpido. Vaccarezza propôs que o caso do congressista, que fez declarações classificadas como racistas na TV, seja analisado também pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), não só pela corregedoria e Conselho de Ética da Casa.

Na opinião do líder, a CCJ tem que se debruçar sobre os limites da imunidade parlamentar. "Qualquer deputado tem seu direito de palavra garantido, mas será que a Constituição garante alguém que defenda o holocausto, por exemplo? Acho que essa é uma discussão mais profunda, que não cabe só ao Conselho, mas também à Comissão de Justiça", disse Vaccarezza.

Na última segunda-feira, Preta Gil perguntou no programa "CQC", da TV Bandeirantes, como o deputado reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra. "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu", respondeu Bolsonaro.

Sobre o mérito da resposta do colega, Vaccarezza respondeu: "Achei condenável. Mostra a estupidez do que é o pensamento político ideológico dele. O Bolsonaro tem se caracterizado como um deputado estúpido e foi eleito já com essa estupidez. (...) É mais do que racismo, passa do limite da razoabilidade", disse o petista defendendo também que o PP tome alguma atitude.

Questionado sobre as declarações do líder do governo, Bolsonaro disse: "Se essa palavra [estupidez] partisse de mim seria quebra de decoro, mas como partiu dele é liberdade de expressão (...) Mas eu não vou entrar em uma discussão com o líder do governo, que baixou o nível".

Por causa de suas declarações, cinco representações por quebra de decoro parlamentar já foram protocoladas na corregedoria-geral da Câmara. Todas foram enviadas imediatamente pelo presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), à corregedoria, que prometeu investigar o caso.

Após ser notificado, Bolsonaro terá cinco dias para se defender. A decisão da Corregedoria será depois enviada à Mesa Diretora da Câmara, que poderá encaminhar o caso ao Conselho de Ética, podendo iniciar um processo de cassação do mandato.

Ontem, o congressista disse estar se "lixando" para críticas de gays e se defende falando que entendeu a pergunta de Preta Gil equivocadamente. Segundo o deputado, ele entendeu que a pergunta da cantora foi como ele reagiria se seu filho se apaixonasse por um homossexual e não por uma negra.



FONTE: 

PARA DESCONTRAIR - Filho de português lendo revista

A Revolução de 31 de março de 1964



NOTA EMITIDA PELOS CLUBES MILITARES

"Há quarenta e sete anos, nesta data, respondendo aos reclamos da opinião pública nacional, as Forças Armadas Brasileiras insurgiram-se contra um estado de coisas patrocinado e incentivado pelo Governo, no qual se identificava o inequívoco propósito de estabelecer no País um regime ditatorial comunista, atrelado a ideologias antagônicas ao modo de ser do brasileiro.
À baderna, espraiada por todo o território nacional, associavam-se autoridades governamentais entre as quais Comandantes Militares que procuravam conduzir seus subordinados à indisciplina e ao desrespeito aos mínimos padrões da hierarquia.
A história, registrada na imprensa escrita e falada da época, é implacável em relatar os fatos, todos inadmissíveis em um País democraticamente organizado, regido por Leis e entregue a Poderes escolhidos livremente pelo seu povo.
Por maiores que sejam alguns esforços para “criar” uma história diferente da real, os acontecimentos registrados na memória dos cidadãos de bem e transmitidos aos seus sucessores são indeléveis, até porque são mera repetição de acontecimentos similares registrado pela história em outros países.
Relembrá-los, sem ódio ou rancor, é, no mínimo, uma obrigação em honra daqueles que, sem visar qualquer benefício em favor próprio, expuseram suas carreiras militares e até mesmo suas próprias vidas em defesa da democracia que hoje desfrutamos.
Os Clubes Militares, parte integrante da reação demandada pelo povo brasileiro em 1964, homenageiam, nesta data os integrantes das Forças Armadas da época que, com sua pronta ação, impediram a tomada do poder e sua entrega a um regime ditatorial indesejado pela Nação Brasileira."

DESTAQUE DE JUIZ DE FORA NA MAIS DIFÍCIL MODALIDADE DO ESPORTE BRASILEIRO

Cinco atletas de Juiz de Fora subiram ao pódio da 1ª Ultra Maratona da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), realizada nos dias 26 e 27 de março, em Resende-RJ. 
O Subtenente Marco Farinazo, de Juiz de Fora, atualmente lotado em Barcelos, AM e o Sgt Vanderson de Souza, juizforano, que serve no 4º GAC, Juiz de Fora/MG, foram 1º e 2º lugares na categoria principal: 24 horas. Os atletas correram, respectivamente, 220,35 e 216,60 Km. Nas 24 horas femininas, a juizforana Carla Almeida correu 76,40 Km, ficando em 3º lugar. Na categoria 12 horas, Juiz de Fora foi campeão e vice, com o Sgt Reinaldo Simplício , antigo integrante do 4º GAC, atualmente na Polícia Militar de Minas Gerais e o Sgt Rone Vieira Lima, também do 4º GAC. Os atletas completaram, respectivamente, 107,1 e 94,05 Km nas 12 horas. 

As inscrições foram abertas para atletas de todo o país, militares e civis, sendo a prova toda realizada dentro na pista de atletismo da AMAN (400m), das 10 horas da manhã do sábado até as 10 horas da manhã de domingo, quando os primeiros concluíram o percurso em torno de 550 voltas.

FONTE: SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO 4º GAC



Dez maravilhas da fauna do Planalto


Ideli Salvatti não sabe colocar uma isca no anzol e imagina que samburá é um tipo de peixe. Virou ministra da Pesca para convalescer num empregão federal da surra sofrida nas urnas de Santa Catarina.
Aloízio Mercadante só domina a ciência da sabujice e seus conhecimentos tecnológicos são insuficientes para operar o twitter sem ajuda. Virou ministro da Ciência e Tecnologia por ter derrapado na candidatura reincidente ao governo de São Paulo.
Garibaldi Alves jamais estacionou numa fila do INSS e enxerga no Ministério da Previdência Social um abacaxi. Foi alojado no primeiro escalão para não atrapalhar a permanência de José Sarney no comando do Senado.
Edison Lobão não sabe a diferença entre uma tomada e um fusível, acha que raio provoca apagão e só viu as usinas de Angra a bordo de uma lancha. Oficialmente, o ministro de Minas e Energia é um senador maranhense que já foi governador. Na prática, quem está homiziado no gabinete controlado por José Sarney é Magro Velho, comparsa de Madre Superiora.
Fernando Pimentel nunca administrou uma empresa privada e só circulou por estabelecimentos comerciais como freguês. Ex-prefeito de Belo Horizonte, virou ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio para não ficar deprimido com o fracasso da candidatura a senador.
Fernando Haddad liderou duas tentativas de assassinato do Enem. Vai continuar no Ministério da Educação até aprender como se mata uma boa idéia.
Miriam Belchior aprendeu na Casa Civil, incumbida de administrar o PAC, como se faz para atrasar simultaneamente todas as obras do governo federal. Foi presenteada com o Ministério do Planejamento porque a viúva de Celso Daniel merece muita atenção.
Orlando Silva bateu o recorde panamericano de salto no orçamento nos Jogos de 2007. Continua no Ministério do Esporte para melhorar a marca na Copa do Mundo e garantir para o Brasil a medalha de ouro na Olímpiada de 2016.
Pedro Novais só conhece o circuito turístico dos motéis do Maranhão. Aos 80 anos, foi instalado por José Sarney no Ministério do Turismo para garantir que a República Dominicana continue recebendo a cada ano o dobro do número de estrangeiros que visitam o Brasil.
Alfredo Nascimento quase exterminou a malha rodoviária federal quando foi ministro dos Transportes de Lula. Derrotado na eleição para o governo do Amazonas, voltou ao cargo para liquidar o que sobrou.
Governar é escolher, sabe-se desde sempre. Essas 10 maravilhas da fauna do Planalto prestam serviços à nação por escolha de Dilma Rousseff, que logo estará cercada por 40 espantos. Todos serão expostos à visitação pública nos próximos posts.
A oposição oficial diz estar à caça de temas e argumentos para  fazer oposição. Pode começar pelo pior ministério da história da República.

AO DEIXAR PRESIDÊNCIA DA VALE, ROGER AGNELLI PERDE SALÁRIO DE R$ 16 MILHÕES


Com a saída da presidência da Vale, Roger Agnelli terá uma perda substancial em seus rendimentos. Além de dois aviões Citation, um deles comprado recentemente, e de um helicóptero, o executivo deixará de receber R$ 16 milhões por ano, valor que compreende salários e bônus pagos pela mineradora.
Os outros oito principais executivos que compõem a diretoria da Vale ganham cerca de R$ 78 milhões por ano.
A sucessão de Agnelli será tratada em reunião do Conselho de Administração da companhia nesta quinta-feira.

POUPEX: "NUNCA VI COISA TÃO SÉRIA", DIZ CORREGEDORA SOBRE ESQUEMA DE EMPRÉSTIMOS FRAUDULENTOS


"Em 32 anos de magistratura, nunca vi uma coisa tão séria", diz a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, ao falar das investigações que descobriram um esquema de empréstimos fictícios comandado por magistrados.
"O caso me deixa preocupada, porque está caminhando para a impunidade disciplinar. Mas é emblemático. É muito grave e deixa à mostra a necessidade do Poder Judiciário se posicionar", diz.
Os desvios patrocinados por um grupo de juízes federais a partir de empréstimos concedidos pela Fundação Habitacional do Exército foram objeto de investigação dos próprios magistrados.

Reportagem da Folha revelou que contratos foram celebrados em nome de associados fantasmas da Ajufer e juízes que desconheciam ter feito qualquer empréstimo.
Documentos mostram que, de 2000 a 2009, a Ajufer (Associação dos Juízes Federais da 1ª Região) assinou 810 contratos com a fundação. Cerca de 700 foram fraudados. Ao menos 140 juízes tiveram os nomes usados sem saber, aponta apuração da própria Ajufer.

Folha - Como começou a investigação na corregedoria?
Eliana Calmon - Tive conhecimento com a ação de cobrança. Chamei o dr. Moacir. Ele me disse que tinha havido vários empréstimos e que colegas não pagaram. Chamei a presidente que o antecedeu, dra. Solange (Salgado). Então, tive ideia dos desmandos na administração da Ajufer.

Quem mais foi ouvido?
Conversei com o general Burmann (Clovis Jacy Burmann, ex-presidente da fundação do Exército). Ele me disse que a única pessoa que cuidou dos empréstimos foi o dr. Moacir. Voltei a ele, que me disse tudo. A partir da hora em que ele me confirmou que tinha usado indevidamente o nome dos colegas eu não tive a menor dúvida.

Ele admitiu a fraude?
Ele admitiu tudo. E que os antecessores e diretores da Ajufer não participaram

O que a levou a determinar o afastamento do juiz (decisão suspensa pelo STF)?
Os juízes estavam nervosíssimos. Um queria dar queixa na Polícia Federal, o outro queria entrar com uma ação. Teve juiz que chegou a dizer que ia mandar matar o dr. Moacir. Enfim, eu teria que tomar uma posição.

O que a sra. temia?
Meu temor é que ele ocultasse provas ou fizesse incursões. Ele mandou me entregar uma mala de documentos. Os juízes auxiliares ficaram estupefactos de ver os os contratos, empréstimos de R$ 300 mil, R$ 400 mil. Causou muita perplexidade encontrar talonários de cheques já assinados pela presidente que o antecedeu.

Por que o TRF-1 não afastou o dr. Moacir, em janeiro, com base na investigação?
O corregedor votou pelo afastamento, mas o tribunal entendeu que era injusto afastá-lo e não afastar os demais envolvidos.

Alguns juízes temem que haja impunidade.
Doutor Moacir era uma pessoa muito simpática e o tribunal tinha dele o melhor conceito. Ficam com "peninha" dele. "Coitadinho dele". Não é coitadinho, porque ele fez coisa gravíssima.

Entre os suspeitos há algum desembargador?
Há ao menos um desembargador envolvido, tomou empréstimo alto, me disse dr. Moacir, e não pagou.

FOLHA: FOLHA.COM


quarta-feira, 30 de março de 2011

Major repressor à Guerrilha do Araguaia foi preso em Brasília


O oficial de reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, um dos militares responsáveis pela repressão à Guerrilha do Araguaia na década de 1970, foi preso em Brasília durante uma operação de busca e apreensão a documentos da ditadura. A ordem foi dada pela 1ª Vara da Justiça Federal, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal do Distrito Federal (MP-DF).

Os mandados são mais uma tentativa de localizar documentos que possam revelar o paradeiro de corpos de militantes políticos que participaram da Guerrilha do Araguaia. As buscas foram feitas pela Polícia Federal e por oficiais de Justiça nas duas residencias do major Curió.

Segundo o MP-DF, foram apreendidos documentos, um computador e uma arma de fogo sem documentação. Todo o material apreendido será encaminhado para análise.

Após a prisão feita ontem (29), o major prestou novo depoimento à Justiça e ao MPF. Em seguida, o oficial foi levado à Superintendência da Polícia Federal, onde foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma. Por ser militar, Curió foi encaminhado à Polícia do Exército. Recentemente, ele admitiu que pelo menos 41 militantes foram executados após serem capturados pelo Exército.


"Desta vez ele não vai escapar", diz Jean Wyllys sobre afirmações racistas de Bolsonaro


O atual deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou ao UOL Notícias nesta quarta-feira (30) que acredita na punição do também deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por suas afirmações de cunho racista feitas durante entrevista ao programa de televisão CQC.
“Historicamente, o deputado vem fazendo ofensas sistemáticas e odiosas, de escárnio e de deboche e nada. Ele está habituado a abusar da imunidade parlamentar (...). A estratégia dele é não assumir que é racista. Desta vez, ele não vai escapar. Ele foi racista e racismo é crime”, avaliou o ex-BBB, que é homossexual e integrante da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Wyllys é um dos integrantes do grupo de 22 deputados federais que apresentou cinco ações contra Bolsonaro. As representações foram encaminhadas para o Ministério Público Federal, a Corregedoria da Câmara dos Deputados, o Conselho de Promoção da Igualdade Racial, o Conselho de Defesa da Pessoa Humana e para o próprio PP –partido que o parlamentar representa.
Para o deputado do PSOL, Bolsonaro estaria “apavorado e recuando” da posição que havia defendido e, “como estratégia voltaria a atacar apenas o ‘elo mais fraco’: os homossexuais. Mais cedo, Bolsonaro afirmou que "está se lixando" para o movimento gay.
“As declarações do Bolsonaro só alimentam ódios esquecidos, adormecidos de parte da sociedade”, alertou Wyllys. De acordo com ele, levantamento do GGB (Grupo Gay da Bahia) mostra que cerca de 200 gays são mortos por ano no país vitimas de ações homofóbicas.

Lula chega com Dilma ao velório e chora ao lado do caixão de Alencar


A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram juntos, às 21h26 desta quarta (30), no salão do Palácio do Planalto onde é velado o corpo do ex-vice-presidente José Alencar. Os dois cumprimentaram a mulher de Alencar, Mariza, o filho, Josué, e familiares. Lula chegou chorando. Aos prantos, ao lado do caixão, ele beijou a testa de Alencar. Dilma também se aproximou do caixão e colocou a mão sobre as mãos do ex-vice-presidente. A presidente e o antecessor viajaram juntos desde Portugal, onde participaram da cerimônia na qual Lula recebeu o título de doutor "honoris causa" da Universidade de Coimbra. O ex-presidente dedicou o título a Alencar. Devido ao atraso - a previsão inicial de chegada era às 20h -, os dois se deslocaram de helicóptero entre a Base Aérea de Brasília e o Palácio do Planalto.
Após a chegada de Dilma e Lula, teve início uma celebração católica de encomendação do corpo, aberta ao público. Participaram da cerimônia ministros, governadores e os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (José Sarney, Marco Maia e Cezar Peluso), entre outras autoridades.
Dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mencionou o otimismo e fé de Alencar. "Era impressionante o seu otimismo depois de cada cirurgia. Ele dizia: 'não tenho medo da morte. Acredito em Deus'", disse. Segundo Lara Barbosa, o ex-vice-presidente foi um "guerreiro vitorioso".
Na manhã desta quinta, por volta das 6h30, o caixão com Alencar será levado para Belo Horizonte, onde haverá novo velório. Às 14h, haverá uma cerimônia reservada de cremação do corpo.

JOSÉ DE ALENCAR

PARA DESCONTRAIR - PLEONASMO

PARA REFLETIR

HONRAS MILITARES NA DESPEDIDA DE JOSÉ ALENCAR




 



PARA DESCONTRAIR - Instrução de tiro de morteiro

Que situação !!  hahahaha

GO BACK - DIA 09.04 - NÃO PERCAM

PJM Manaus denuncia sargento pela apropriação de R$ 327 mil


A Procuradoria de Justiça Militar em Manaus/AM ofereceu denúncia contra sargento do Exército que apropriou-se indevidamente de valores relativos a empréstimos consignados e gratificações. Desde o início do ano 2009, foram desviados valores superiores a R$ 327 mil. O militar foi denunciado como incurso no artigo 303 (peculato) do Código Penal Militar, .
Valendo-se da função de auxiliar de pagamento do Colégio Militar de Manaus, o denunciado solicitava empréstimos com desconto em folha e, após consegui-los, excluía os dados do Sistema de Consignação em Pagamento dos militares – SISCONSIG, causando danos financeiros calculados em R$ 322 mil. Nos meses de fevereiro, março, abril e julho de 2010, o sargento também lançou mais de R$ 5 mil em seu próprio contracheque, na forma de auxílio alimentação e natalidade.
As quantias referentes aos auxílios foram restituídas em parcelas após a direção do colégio descobrir as irregularidades. Com relação aos empréstimos, o denunciado obteve vantagens em prejuízo das empresas creditícias e da credibilidade do Exército, já que as somas não foram ressarcidas.
Pela prática exposta, o MPM pede a condenação do sargento. Em conformidade com a lei penal militar, o crime de peculato deve ser punido com pena de reclusão por período de três a quinze anos.

Supremo rejeita último recurso de Pimenta Neves


O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou há uma semana o último recurso pendente de julgamento do jornalista Pimenta Neves contra a decisão que o condenou a 15 anos de prisão pelo assassinato da jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000. De acordo com a decisão, o recurso foi atingido pela preclusão — perda do direito de contestar um ato no prazo ou da forma correta.
A advogada do jornalista, Maria José da Costa Ferreira, informou à revista Consultor Jurídico que este era, de fato, o último recurso pendente de julgamento nos tribunais. Segundo a advogada, a defesa vai decidir se entrará com algum novo recurso depois de analisar os fundamentos da decisão do ministro Celso de Mello.
De acordo com o ministro, o recurso do jornalista, apesar de ter sido impetrado contra decisão do Superior Tribunal de Justiça, limitou-se a contestar as mesmas questões constitucionais que já haviam sido apreciadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Neste caso, a parte não tem o direito de entrar com o Recurso Extraordinário no Supremo com base nos mesmos argumentos já analisados pelas instâncias ordinárias.
"Na realidade, consumada a preclusão pertinente à fundamentação constitucional já então existente no acórdão emanado do tribunal de segundo grau, não mais assistia, à parte ora agravante, por tratar-se de medida processual tardia, o direito de interpor Recurso Extraordinário, que, embora insurgindo-se contra acórdão do E. Superior Tribunal de Justiça, limitou-se, no entanto, a suscitar a mesma questão constitucional que havia sido apreciada pela Corte judiciária estadual", decidiu Celso de Mello.
O ministro acolheu os fundamentos do parecer da Procuradoria-Geral da República, para quem o Recurso Extraordinário contra decisão do STJ só pode ser admitido se a questão constitucional enfrentada pelo tribunal superior for diferente da que já tiver sido resolvida pelo tribunal local.
Em sua decisão, o ministro também afastou o argumento da defesa do jornalista de que o Tribunal de Justiça de São Paulo, ao analisar os recursos sobre o caso, teria desrespeitado a soberania do Tribunal do Júri. Segundo Celso de Mello, para aferir a alegação seria necessário analisar as provas do processo penal, o que não pode ser feito por meio de Recurso Extraordinário, e nem mesmo de Habeas Corpus.
Apenas nos tribunais superiores e no Supremo, a defesa de Pimenta Neves soma mais de 20 recursos. Os argumentos vão desde a falta de isenção do Júri popular que o condenou a ilegalidades na coleta de provas contra o jornalista. Para os advogados, o clamor público e a forma como a imprensa retratou os fatos pode ter interferido no resultado do julgamento, deixando os jurados tentados a condenar sem ponderar os fatos.
Em 20 de agosto do ano passado, o assassinato de Sandra Gomide completou 10 anos. Pimenta Neves deu dois tiros na ex-namorada, pelas costas, em um haras em Ibiúna, no interior de São Paulo. O jornalista confessou o crime.
Pimenta Neves foi condenado a 19 anos e dois meses de prisão pelo assassinato pelo Tribunal do Júri, em maio de 2006. A defesa recorreu e o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena para 18 anos de prisão porque o réu confessou o crime e decretou a prisão do jornalista. Ele conseguiu Habeas Corpus e aguarda o trânsito em julgado da sentença condenatória em liberdade desde então.
Em setembro de 2008, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao analisar recurso contra a decisão que o condenou, decidiu que Pimenta deve cumprir pena de 15 anos de prisão.
Em outubro de 2008, Pimenta Neves foi condenado a pagar indenização por danos morais de R$ 166 mil para os pais de Sandra Gomide. A decisão foi da juíza Mariella Ferraz de Arruda Nogueira, da 39ª Vara Cível de São Paulo. Além da indenização, a juíza manteve parte do bloqueio dos bens de Pimenta Neves como forma de "salvaguardar terceiros de boa-fé, evitando que adquiram bens que possam estar ou vir a estar comprometidos em demandas judiciais contra seus titulares". Já em setembro de 2009, o TJ paulista aumentou a indenização para R$ 400 mil.
Os pais de Sandra alegaram que ficaram doentes depois da morte da filha. Na ocasião, a defesa de Pimenta Neves argumentou que o jornalista também é vítima porque sofreu abalo psicológico e teve sua vida e imagem atacadas. E mais: que ele não tinha de pagar indenização porque a dor não pode ser mensurada economicamente. A indenização ainda não foi paga, pois ainda cabe recurso da decisão.
Ao longo do processo, Pimenta Neves mudou de advogado quatro vezes. Sua atual advogada é Maria José da Costa Ferreira, que entrou no lugar de José Alves de Brito Filho, que por sua vez havia substituído os irmãos Carlo Frederico e Ilana Müller.
Sandra Gomide era uma jornalista em início de carreira quando conheceu Pimenta Neves, em 1986, em São Paulo. Ele era chefe de redação do jornal Gazeta Mercantil. O jornalista tinha 30 anos a mais que ela. Pimenta Neves deixou aGazeta e foi dirigir o jornal O Estado de São Paulo. Levou Sandra e a promoveu a editora, com 30 anos de idade. O namoro terminou, mas Pimenta Neves não se conformou. Passou a vigiá-la e a mandar mensagens com ameaças até que a encontrou no haras e Ibiúna e a matou com dois tiros pelas costas.