A Defesa Civil confirmou que dois edifícios serão parcialmente demolidos, o do Castelo da Borracha e o do antigo Hotel Nacional. De acordo com o subsecretário da pasta, major José Mendes, os proprietários, que são os responsáveis pela demolição, têm até a próxima sexta-feira (4) para iniciar o processo. Caso isto não seja providenciado, novas verificações serão feitas pelo órgão. "É certo que partes dos prédios deverão ser demolidos. O risco de desabamento existe", disse. Em relação aos materiais no Castelo da Borracha, vistos a olho nu da rua, Mendes explica que podem ser retirados pelos proprietários. Nos locais mais afetados, onde a demolição é inevitável, nem a presença de pessoas é aconselhado.
Ainda segundo o major, quem reside em frente ao prédio do Castelo da Borracha ou à sua direita, pode voltar para casa, desde que apresente comprovante de vistoria elétrica do imóvel. Já os moradores da área próxima aos fundos das duas edificações terão que esperar a demolição parcial antes de retornar.
O trânsito da região está liberado, com algumas interdições apenas em trechos das calçadas da Floriano Peixoto e da Getúlio Vargas.
Cadastro de famílias afetadas
Quatorze famílias procuraram a Secretaria de Assistência Social (SAS) em busca de auxílio social após o incêndio que atingiu parte da Rua Floriano Peixoto e da Avenida Getúlio Vargas, no Centro. Hoje completa oito dias que estas pessoas estão fora de casa. De acordo com a assessoria da pasta, apenas uma família pediu abrigo, mas já deixou o local providenciado pela PJF e está hospedada na casa de parentes. A maior parte das solicitações diz respeito a encaminhamentos médicos e aquisição de remédios, já que os moradores estão proibidos de entrar em suas casas para pegar pertences. A secretaria informou que mantém plantão permanente pelo telefone 3690- 8129, com o objetivo de cadastrar pessoas que precisem de algum tipo de apoio da Administração Municipal.
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