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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sem CPI, a oposição transforma Palocci numa piada

Sem poderes para arrastar Antonio Palocci até uma CPI, a oposição decidiu fazer o que lhe resta: chacota. Parece pouco. Mas não é.
Na noite passada, o ex-todo-poderoso ministro da Casa Civil foi convertido em piada no “cafezinho” do Senado, ambiente contíguo ao plenário.
O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) encomendou três pizzas. Uma delas trazia na tampa de papelão a designação galhofeira: “Sabor Palocci”.
Coisa “indigesta”, segundo Miranda. Ainda assim, mastigaram Palocci, entre outros, os lideres do PSDB, Alvaro Dias; e do DEM, Demóstenes Torres.
Convidado a provar do chiste, o líder petista Humberto Costa refugou. A despeito de se filiado ao protogovernista PMDB, Roberto Requião degustou um naco.
Além de Palocci, digeriram-se pizzas “sabor garçom” e “medidas provisórias”. Uma rendia contra-homenagens ao ministro petê Luiz Sérgio.
Garçom é o apelido pespegado no ministro, coordenador político do Planalto, pelos próprios integrantes do consórcio governista.
Uma referência ao fato de que Luiz Sérgio limita-se a anotar os pedidos. Agora, tonificado por Dilma Rousseff, ele começará a servir cargos e verbas.
A pizza “medidas provisórias” foi à mesa por conta do rompimento de um acordo firmado em torno de projeto de José Sarney.
Relatada por Aécio Neves, a proposta visa retirar do Senado a pecha de carimbador do Planalto. Ou quintal da Presidência da República.
Impõe limites à tramitação das medidas e institui novo rito de votação. Firmara-se um acordo para que o projeto fosse votado. Porém...
...Porém, Dilma bateu o pé. Atribuiu-se à presidente o seguinte comentário: “Agora que chegou a minha vez, querem limitar as medidas provisórias?!?”
Os líderes governistas recuaram. Empurram com a barriga votação da proposta. Sarney, o autor, finge-se de morto.

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