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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Planalto teme troco de Joaquim Barbosa no processo do Mensalão vingando trama do Whisky


Desdobramentos inesperados do escândalo do mensalão voltam a assustar os comandantes do Palácio do Planalto e adjacências. O maior temor no governo é a ira de Joaquim Barbosa, relator do processo contra os mensaleiros no Supremo Tribunal Federal. O ministro estaria disposto a dar um troco em quem tentou armar contra ele, meses atrás, revelando fotografias dele tomando whisky em um restaurante, em Brasília, na época em que estaria de licença. Barbosa teria convicção de que a tentativa de desmoralizá-lo veio da cúpula palaciana.

O temor sobre novas descobertas no escândalo do mensalão, que vão muito além do processo original que não ata-nem-desata no STF, é partilhado pelo antecessor da Dilma Rousseff. Tanto que Lula da Silva tocou discretamente no assunto ontem, enquanto participava como palestrante remunerado do "Fórum de Líderes do Setor Público - América Latina e Caribe", evento organizado pela empresa Microsoft, de Bill Gates, em Washington, nos EUA. Lula e os mensaleiros ficaram preocupados com um relatório da Polícia Federal que confirmaria a prática de recebimento de propina por políticos, em troca de votos ou favores, nos oito anos da gestão passada.

Lula chegou até a dar uma de palpiteiro jurídico ao comentar o caso: “Tem uma peça que dizem que foi o relatório produzido pela PF, não se sabe se o ministro Joaquim vai receber ou não, se aquilo vai entrar nos autos do processo. Se entrar, todos os advogados de defesa vão pedir prazo para julgar. Então, vai ser julgado em 2050. Então, não sei se vai acontecer. Não tive chance de dar uma olhada no relatório, nem vou olhar. Não sou advogado”. 

Se Extalinácio tocou no relatório, que nem pretende olhar, é porque o documento preocupa, e muito, a cúpula petralha...


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