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sábado, 12 de março de 2011

Dilma dobra centrais que aceitam correção de 4,5% no IR


O governo convenceu as centrais sindicais de que a correção na tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) será de 4,5% neste ano e, em troca, aceitou incluir na Medida Provisória que enviará ao Congresso nos próximos dias uma política que fixa a correção da tabela pelo centro da meta da inflação - neste ano, esse índice também está fixado em 4,5%.
Isso significa que, caso a inflação seja maior que esse percentual, a tabela será corrigida apenas pelos 4,5%. Por outro lado, se a inflação for abaixo disso, o reajuste também será de 4,5%.
O acordo aconteceu durante reunião desta sexta-feira entre presidente Dilma Rousseff e as seis maiores centrais sindicais do país: Central Única dos Trabalhadores (CUT) , Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).
Também participaram do encontro os ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Segundo o secretário-geral, o governo vai mandar a proposta de correção para o Congresso, nos próximos dias.
No entanto, ainda não está definido se a proposta será encaminhada por meio de medida provisória ou projeto de lei.
- Os sindicalistas pediram 6,6%, mas a presidente disse que não tinha condições de pensar em 6,6% - afirmou.
O ministro afirmou ainda que a presidente disse que o governo vai estudar a proposta das centrais de criar novas faixas de cobrança do Imposto de Renda. A presidente pediu que o Ministério da Fazenda faça um estudo a respeito da proposta dos sindicalistas.
- A presidente disse que vê com simpatia a maior progressividade do Imposto de Renda - afirmou Gilberto.

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