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terça-feira, 19 de julho de 2011

Falta de medicamento no SUS ameaça pacientes renais crônicos em Juiz de Fora

A falta do carbonato de cálcio na farmácia do Sistema Único de Saúde (SUS) em Juiz de Fora é uma preocupação a mais para os pacientes com problemas renais. O composto, fundamental para manter os rins funcionando, deveria ser fornecido pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. Os pacientes que reclamam na Ouvidoria de Saúde, recebem a informação de que omunicípio só deve regularizar o fornecimento dentro de um mês.
O remédio faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), na lista de fornecimento obrigatório do SUS, desde 2006. Porém, a distribuição pela prefeitura só começou começou há cerca de um mês. As entidades de apoio ao paciente renal reclamam da irregularidade e cobram a centralização no fornecimento. O carbonato de cálcio deveria ser entregue nas unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS).
A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde informa que a demanda pelo carbonato de cálcio é variável e, por isso, ocorre a falta pontual em algumas UAPS. A adequação está sendo feita com o aumento na oferta para estas unidades. Segundo a assessoria, a entrega de remessas extras deve ser feita a partir do dia 26 de julho.
Os problemas na distribuição de medicamentos já ameaça o funcionamento do Centro de Convivência dos Renais Crônicos (Cecret), que existe há 17 anos, mas está fechando as portas por não conseguir mais ajudar a população. A presidente do Cecret, Dora Gonçalves, alerta que a irregularidade no repasse do carbonato de cálcio prejudica ainda mais os portadores de doença renal.
Com a palavra a assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde da prefeitura de Juiz de Fora.

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