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sábado, 23 de julho de 2011

TENENTE DO EXÉRCITO MORRE DE ATAQUE CARDÍACO NO PARANÁ

Ataque cardíaco vitimou no final da manhã de ontem o tenente Luiz Filipe Moreth Neves, 26 anos, do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, de Francisco Beltrão. A morte do jovem oficial surpreendeu os colegas do Esquadrão. Ele praticava esportes com regularidade e tinha uma vida normal.

Na sexta-feira, 15, o tenente se sentiu mal, foi a um hospital e recebeu atendimento médico. Ontem de manhã, no Esquadrão, ele foi observado pelo médico do Exército e parecia estar bem.

Moreth Neves foi para casa, para o almoço, sentiu-se mal e foi socorrido imediatamente pela equipe médica do Esquadrão.

Na sequência, foi levado em ambulância do Corpo de Bombeiros ao Hospital São Francisco. Segundo um oficial, que prestou as informações, durante 46 minutos os médicos fizeram massagens cardíacas, usaram o desfibrilador e realizaram outros procedimentos de reanimação, mas o oficial não reagiu.

O militar disse que o tenente Morethi Neves era atleta, corria regularmente e praticava artes marciais.

Seu corpo estava sendo velado na Capela Mortuária Cristo Ressuscitado, no bairro Presidente Kenedy. No começo da noite ainda não se sabia o local e horário de sepultamento.

Na capela, a informação extra-oficial era de que os familiares do militar estariam vindo do Estado do Espírito Santo para o sepultamento dele em Beltrão.

A princípio, há intenção de realizar uma cerimônia militar de despedida do tenente. No entanto, a despedida em rito militar dependia, no começo da noite, de autorização da família. Vários soldados e oficiais foram à capela mortuária prestar condolências à família.

Passagem pela Aman
Morethi era natural de Vila Velha (ES), estudou na Academia Militar de Agulhas Negras (AMAN), no Rio de Janeiro. Casou-se com Maria Cecília, com quem teve dois filhos - um de cinco anos e outro que tem apenas dois meses. Tenente Morethi Neves estava em Francisco Beltrão desde 2008.

Um grupo de 30 soldados e oficiais do Esquadrão que estavam treinando na unidade militar de São Miguel D´Oeste (SC) voltou no fim da tarde a Beltrão, após a notícia da morte do tenente. 
“Na hora (da notícia) foi aquele baque”, contou o soldado Boeno. O soldado disse que seus colegas pareciam não acreditar na informação que tinham recebido.

Carlos Eduardo de Castro, soldado da reserva, que trabalhou com o tenente em 2010, estava surpreso. “Ele sempre deu atenção pra gente; sempre estava do nosso lado”, comentou Carlos.


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