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terça-feira, 4 de outubro de 2011

ASSASSINO DE CAPITÃES DO EXÉRCITO CONDENADO A 23 ANOS DE PRISÃO


Adilson dos Santos, 38 anos, o "Oreia", foi condenado a 23 anos de prisão pelo seu envolvimento nos homicídios de dois capitães do Exército, mortos em maio de 2010, na saída de uma festa em uma casa noturna, no Bairro Aeroporto, na Cidade Alta. 
Na segunda-feira (3), ele foi a júri popular pela segunda vez e, depois de nove horas de julgamento, recebeu uma nova condenação, sendo encaminhado ao Ceresp. Em dezembro de 2010, o réu já havia sido condenado pelo Tribunal do júri a 24 anos de cadeia. 
Entretanto, a defesa dele recorreu da sentença em segunda instância no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que foi favorável ao recurso.
Segundo o parecer dos desembargadores responsáveis pelo alvará de soltura, Adilson estava do lado de fora da boate no momento dos disparos, não havendo prova que também tivesse atirado contras os militares. 
Tampouco existia elementos de que o acusado teria contribuído para a fuga do autor dos disparos ou de qualquer maneira tenha auxiliado na execução do delito. Apesar disso, ontem, o réu foi condenado por sua co-autoria nos homicídios. 
Na ocasião do primeiro julgamento, o réu David Azevedo Marques, 21, vulgo "Pimentinha", foi condenado a 27 anos de prisão pela autoria do crime. 
Os dois militares foram mortos quando estavam em uma barraca de cachorro-quente, na frente da casa noturna. 
Em seu depoimento, David disse ter descarregado uma pistola 380 milímetros, com 19 munições, nos capitães. Segundo ele, a confusão teria iniciado após um dos militares ter assediado uma das moças que estavam com o grupo.

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