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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Veja os bancos que cobram as maiores taxas de juros

As taxas médias de juros para empréstimo pessoal subiram em abril em quatro dos sete bancos avaliados pela Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP), enquanto as taxas de cheque especial subiram em três. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada hoje pela entidade. A taxa média de juros do empréstimo pessoal subiu de 5,42% ao mês em março para 5,49% ao mês em abril (alta de 0,07 ponto percentual). Com o avanço, a taxa alcançou o maior nível desde junho de 2009, quando registrava 5,52% ao mês.
Taxa de juros de empréstimo pessoal
Instituição Taxa média mensal
Itaú6,38%
Bradesco6,08%
Santander5,63%
Banco do Brasil5,48%
Safra5,40%
Caixa Econômica Federal4,95%
HSBC4,50%
Taxa Média ao Mês5,49%
Taxa Equivalente ao Ano89,87%
Fonte: Procon-SP
De acordo com a pesquisa, foram verificadas altas nas taxas de empréstimo pessoal do Banco do Brasil (de 5,28% para 5,48% ao mês), da Caixa Econômica Federal (de 4,78% para 4,95% ao mês), do Itaú (de 6,30% para 6,38% ao mês) e do Bradesco (de 6,04% para 6,08% ao mês). Os demais bancos não mudaram suas taxas de empréstimo pessoal. A pesquisa também mostra que, no período analisado, a menor taxa foi verificada no HSBC (4,5% ao mês), enquanto a maior taxa foi a do Itaú (6,38% ao mês).


Taxa de juros de cheque especial
Instituição Taxa média mensal
Safra12,30%
Santander9,96%
HSBC9,80%
Itaú8,96%
Bradesco8,83% 
Banco do Brasil8,27%
Caixa Econômica Federal7,31% 
Taxa Média ao Mês9,35%
Taxa Equivalente ao Ano192,21%
Fonte: Procon-SP

Dos sete bancos analisados pelo Procon-SP, houve aumento na taxas do cheque especial do Banco do Brasil (de 8,15% para 8,27% ao mês), do Itaú (de 8,85% para 8,96% ao mês) e do Bradesco (de 8,79% para 8,83% ao mês). Os demais bancos não mudaram suas taxas no período. A menor taxa foi encontrada na Caixa Econômica Federal (7,31% ao mês) e a maior, no Safra (12,3% ao mês).


A pesquisa relaciona a escalada das taxas de juros à medidas adotadas pelo Banco Central (BC) para combater a inflação, como o aumento da Selic (a taxa básica de juros da economia). O Procon-SP também cita o forte crescimento econômico do País, induzido pelo crescimento da massa salarial e pelo baixo nível de desemprego, que tem elevado os preços dos serviços. A entidade lembra que esses fatores refletem no mercado financeiro, com impacto sobre as taxas de juros.

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