Em boletim divulgado nesta quarta-feira (4) pela Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais, cinco pessoas foram confirmadas oficialmente como tendo sido vítimas fatais das chuvas que assolam Minas Gerais desde 28 de outubro. Três das confirmações - vítimas de desabamentos em Belo Horizonte, Visconde do Rio Branco e Ouro Preto - ocorreram nos dias 2 e 3 de janeiro. Outras duas possíveis vítimas - um segundo taxista, 26 anos, que estava no veículo durante o desabamento de uma encosta na área da rodoviária em Ouro Preto e um homem, 42, levado pela correnteza ao descer da árvore onde se encontrava abrigado com sua família em Guidoval - ainda não tiveram o óbito confirmado, já que os corpos não foram encontrados.
As buscas pelo taxista continuam nesta manhã. Segundo a Prefeitura, cerca de 40 casas estão ameaçadas e aproximadamente 350 pessoas tiveram de deixar suas residências. A procura teve que ser interrompida na noite da última terça (3), já que não era possível prosseguir devido à falta de suporte na laje da rodoviária que desabou durante a madrugada. Além dessas fatalidades, uma idosa, 74, permanece desaparecida desde 30 de dezembro, quando foi surpreendida e arrastada pela súbita elevação do nível de água do córrego Bambus, em Santo Antônio do Rio Abaixo.
Estado de emergência
O município de Guidoval, cerca de 130 quilômetros de Juiz de Fora, foi a última cidade a decretar estado de emergência em decorrência das inundações. Segundo o boletim da Defesa Civil, 30 municípios da Zona da Mata já decretaram estado de emergência desde 31 de outubro. Em todo o estado, 53 cidades estão em alerta máximo. De acordo com o balanço, 2.121.144 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas; 9.365 estão desalojadas; 404 desabrigadas; 32 foram feridas. Em relação às habitações, 2.420 casas foram danificadas; 84 destruídas; 75 pontes destruídas; 71 pontes danificadas.
Ubá
A Defesa Civil relatou que em Ubá, cerca de 100 quilômetros de Juiz de Fora, a área central e os bairros localizados às margens do ribeirão Ubá foram afetados por alagamentos, escorregamentos e deslizamento de encostas, afetando parte do sistema de abastecimento de água e algumas residências. Famílias afetadas já estariam sendo alojadas em casas de parentes e amigos. Até o momento não foi identificada necessidade de ajuda humanitária.
Guidoval
O grande volume de precipitações pluviométricas em toda região da Zona da Mata ocasionou aumento brusco dos níveis dos cursos d'água do município. As redes de telefonia, energia elétrica, água e transportes foram severamente afetadas. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar estão auxiliando nas ações emergenciais.
Cipotânea
Grande volume de precipitações pluviométricas em toda região da Zona da Mata elevou bruscamente os níveis de córregos e rios, inundando grande parte do município. Ocorreram deslizamentos de encostas, interdição de vias, impedindo o trânsito de veículos e pedestres.
Dona Euzébia
Devido às chuvas e o transbordamento dos rios Xopotó e Pomba, aproximadamente 70% da área urbana ficou inundada. Houve a suspensão do fornecimento de energia elétrica e água potável. As famílias afetadas estão sendo abrigadas em igrejas e escolas disponibilizadas pelo município. A Defesa Civil aguarda a contabilização de danos para viabilizar o apoio de ajuda humanitária.
Congonhas
O excesso de precipitações ocasionou a elevação dos níveis dos rios Maranhão e Santo Antônio, que transbordou e inundou em grande parte do município, provocando danos e prejuízos à população. O prefeito decretou situação de emergência na última segunda-feira (2).
Guiricema
O grande volume de precipitações provocou a elevação do nível do rio Bagres, que transbordou e atingiu a área urbana e rural, danificando residências e vias públicas. Segundo a Defesa Civil, foram relatadas severas dificuldades de acesso rodoviário. Comunidades e distritos rurais estão ilhados. O sistema de comunicação foi atingido.
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RODOVIÁRIA DE OURO PRETO
MURIAÉ
PONTE NOVA
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OURO PRETO
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