Foi um tiro acidental, disparado por um colega de farda, que matou o soldado Irving Vianna Martins dos Santos, no inicio de janeiro, no teleférico do Conjunto de Favelas do Alemão, Zona Norte do Rio. A conclusão é do Inquérito Policial Militar, divulgado nessa terça-feira.
De acordo com a Força de Pacificação, o militar estava em momento de descanso e acompanhado por mais quatro soldados, quando resolveu ir até ao teleférico para tirar fotos do alto das favelas.
No local, um dos soldados do grupo, que estava com uma pistola 9 milímetros, disparou acidentalmente e acabou atingindo Irving Vianna na cabeça. A investigação apontou ainda que o autor do disparo possuía habilitação para manusear a arma e participou de cursos de disparos de instrução por três anos.
Pelas informações trazidas pela Força de Paz, os militares envolvidos eram amigos e não tinham qualquer tipo de rixa. O Inquérito Policial Militar, que apurou as circunstâncias da morte do soldado, será encaminhado agora para a Primeira Circunscrição Judiciária Militar, para depois seguir para o Ministério Público Militar.
A Força de Pacificação informou também que o militar, autor do tiro, está em liberdade. Segundo a comunicação social da corporação, o soldado foi afastado do trabalho no Alemão desde o episódio e continua atuando no quartel de origem.
O solado Irving Vianna, após ser baleado, foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte, e depois transferido para o Hospital Central do Exército, onde não resistiu aos ferimentos.
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