Caros Bloguistas e demais visitantes desse Portal Militar, ontem na madrugada recebi um telefonema de um companheiro que servia comigo no 29° BIB (Santa Maria/RS), e hoje serve no Ministério da Defesa. O assunto tratado foi que está para ser anunciado para os próximos dias o aumento dos salários dos militares, o tema estava em pauta com o ex presidente LULA, e agora está nas mãos da presidente eleita Dilma Roussef.
O aumento vai ser de 40% sobre o bruto, contemplando ativos, inativos e pensionistas, sendo pago em 3(parcelas). Também está em discussão o Plano de Carreira dos Cabos, da Marinha, Exército e Aeronáutica, aonde políticos do PT, querem que esses militares obedeçam as promoções devidas pelo tempo de serviço, tal como ocorre com funcionários civis.( ver o site: http://www.paulopimenta.com. br/index.php?option=com_ content&view=article&id=3652: pimenta-defende-ascensao-na- carreira-de-cabos-e-soldados& catid=6:noticias&Itemid=172)
Oficiais generais já se mostraram contrário essas mudanças, pois segundo informações o plano de carreira já foi objeto de estudo dentro das respectivas forças e não carece de mudanças, mas para assessores do Deputado Federal PAULO PIMENTA (PT/RS) e demais políticos, os Regulamentos das Promoções das três forças é uma afronta ao militar de baixa patente, pois esse tipo de documento não é lei, sendo elaborado em gabinete fechado sem a chancela do Congresso Nacional, bem diferente do que ocorre com Policia Federal, Policia Rodoviária Federal, IBAMA, INSS e demais órgãos públicos onde assunto pertinente ao plano de carreira é aprovado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal.
O caso tem trazido desconforto, pois o Alto Comando alega que haverá aumento das despesas com promoções e transferências dos Soldados, Cabos e Sargentos, tal como ocorrem com praças de carreira e oficiais de escolas, gerando déficit financeiro na estrutura das Forças Armadas, tipo: menor investimento na carreira dos oficiais,cursos, viagens de estudos, missão no exterior. Há forte indício que as referidas praças também farão jus às transferências e as demais vantagens dos militares de carreira. Também está em discussão porque oficiais são movimentados mais que as praças de carreira. A resposta veio em tom agressivo pelo Alto Comando, informando que a transferência obedece à questão da convivência Nacional para oficial e Regional para as praças. Para alguns políticos esse procedimento consiste em ser tratamento de exclusão, pois quando ocorre eminente perigo de defesa externa ou grave ameaça da ordem pública ou desastre de grandes proporções como ocorreu recentemente na região serrana do Rio de Janeiro, não são somente os oficiais que são deslocados e sim as praças, diga-se de passagem, que é a grande maioria, defendeu um político do PT.
Outro político do PT também discorre sobre o polêmico assunto, segundo ele, as transferências de oficiais beneficiam uns e prejudicam outros, ou seja, aqueles que por algum motivo o comando não transfere. Alguns políticos têm recebidos cartas anônimas e e-mail dos militares, informando da gravidade do fato, ex: tem militar na mesma unidade há 16 anos passando privações enquanto oficiais com o mesmo tempo de serviço tem 08 transferências, essa disparidade logicamente causa desconforto a muitos e possibilita benefícios a tantos outros. Talvez a formula encontrada agora seja reduzir o valor pago das transferências, sendo que o mesmo valor que receber um soldado Taifeiro, vai ser o mesmo valor pago a um General de Exército em fim de carreira.
Para um ex sargento e agora deputado federal pelo PT se a vida militar é um sacerdócio não é justo tratar de forma ortodoxa somente as praças e deixando os oficiais de fora, a missão honrosa do sacerdotismo de farda é para todos integrantes da instituição militar, beneficiar alguns consiste violação do principio da Isonomia.
A discussão sobre o aumento salarial dos militares tende vir acompanhado dessas mudanças acima dissertada, infelizmente para o Alto Comando Militar não há dialogo, o que está mantido deve continuar sendo mantido, pois alterações podem vir causar prejuízos na carreira militar e descontentamento no meio da oficialidade, conduzindo os mesmo a saírem dos quadros ingressando em outras carreiras públicas.
O Partido dos Trabalhadores começa a mostrar junto com a Presidente Dilma Roussef que não existe revanchismo com os militares e sim corrigir distorções que foram criadas pelos próprios comandantes ao longo da existência das Forças Armadas.
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