Ao participar pela primeira vez de uma solenidade oficial no quartel-general do Exército, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff, presa e torturada durante a ditadura militar, afirmou que o país "valoriza os direitos humanos".
"As tropas da força terrestre em permanente prontidão são garantia indispensável para a segurança do país de vocação pacífica e democrática, que valoriza diálogo, a justiça e o respeito aos direitos humanos", afirmava mensagem assinada pela presidente, e lida pelo locutor oficial da cerimônia de entrega de insígnias da Ordem do Mérito Militar a 257 autoridades e personalidades, no Dia do Exército. A presidente acompanhou a leitura sentada da tribuna presidencial.
Na chegada ao quartel-general, foi recebida com honras de gala, passando tropas em revista, e recebendo a continência dos comandantes das três forças.
Antes, o comandante do Exército, general Enzo Peri, afirmou, em discurso, que a força está comprometida com a democracia.
"Povo brasileiro, orgulhe-se de seu Exército genuinamente nacional, comprometido com os valores democráticos", disse o comandante.
Em seu discurso, o general cobrou, indiretamente, investimentos do governo nas Forças Armadas. Segundo Enzo Peri, "a necessidade de um escudo para o nosso desenvolvimento" é uma "urgência". A Defesa foi uma das áreas mais afetadas pelo corte orçamentário de R$ 50 bilhões, determinado pelo governo em fevereiro.
"O Exército é fonte permanente de orgulho ao nosso país", diz a mensagem.
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