Os dois perfis organizadores são o @namesmamoedabh e @blitzbh, esse último com mais de 7.600 seguidores no Twitter. Munido de mil panfletos e cartazes, um dos organizadores da manifestação, Pedro Ruas, 18, espera reunir 300 carros no posto. "Vamos colocar R$ 0,50 de gasolina e exigir nota fiscal", disse Ruas, sobre o plano feito com Walber Guedes, 26, e Tiago Padilha, 18.
Sem abastecer com álcool há dois meses e cansado de pagar de R$ 2,80 a R$ 3 por litro de gasolina em postos da região Centro-Sul da capital, Pedro Ruas disse que a idéia do protesto é mostrar que o preço da gasolina tem tido um crescimento abusivo. "A gente quer fazer esse protesto de 15 em 15 dias em postos de gasolina diferentes da cidade. E espalhar para interior de Minas e outras capitais, até chegar a Brasília", explicou Pedro Ruas.
Uma outra manifestação está sendo arquitetada para daqui há um mês. E será contra a alíquota de 22% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o etanol. "Isso também encarece o preço em Minas", criticou Pedro, que ainda suspeita de cartel (preço combinado) no litro da gasolina.
Na segunda semana de abril, enquanto o litro da gasolina atingiu a cotação máxima de R$ 3,099 em postos de Belo Horizonte, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a cotação do etanol na bomba de combustível chegou a custar R$ 2,899.
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