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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Maringá - Chuá Chuá - Trovadores Urbanos
Maringá
De: Joubert de Carvalho
Foi numa léva
Que a cabocla Maringá
Ficou sendo a retirante
Que mais dava o que falá.
E junto dela
Veio alguem que suplicou
Prá que nunca se esquecesse
De um caboclo que ficou
Antigamente
Uma alegria sem igual
Dominava aquela gente
Da cidade de Pombal.
Mas veio a seca
Toda chuva foi-se embora
Só restando então as água
Dos meus óio quando chóra.
Estribilho
Maringá, Maringá,
Depois que tu partiste,
Tudo aqui ficou tão triste,
Que eu garrei a maginá:
Maringá, Maringá,
Para havê felicidade,
É preciso que a saudade
Vá batê noutro lugá.
Maringá, Maringá,
Volta aqui pro meu sertão
Pra de novo o coração
De um caboclo assossegá.
Chuá-Chuá
De: Ary Pavão e Pedro de Sá Pereira
Deixa a cidade, formosa morena
Linda pequena
E volta ao sertão
Beber a água da fonte que canta
E se levanta do meio do chão.
Se tu nasceste, cabocla cheirosa
Cheirando à rosa
Do peito da terra
Volta pra vida serena da roça
Daquela palhoça
No alto da serra
E a fonte a cantar, chuá, chuá,
e as "água" a correr, chuê, chuê,
parece que alguém que, cheio de mágoas,
deixasse, quem há de dizer, a saudade,
no meio das águas, rolando também.
A lua branca de luz prateada
faz a jornada no meio do céu
como se fosse uma sombra altaneira
da cachoeira, fazendo escarcéu..
Quando essa luz, lá na altura distante,
doira ofegante, no poente, a cair,
dá-me esta trova que o pinho descerra,
que eu volto prá serra,
que eu quero partir !
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