Por volta do meio-dia desta terça-feira (25), as lojas afetadas pelo incêndio, iniciado na Rua Floriano Peixoto, começaram a ser demolidas, a fim de facilitar o combate dos focos de incêndio localizados abaixo dos entulhos. Até o momento, não há uma causa exata para o incêndio, conforme explica o assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Santiago. Segundo ele, no entanto, possíveis irregularidades nas lojas, principalmente relacionadas com estoque em grandes quantidades e falta de condições de segurança, foram agravantes para o alastramento das chamas. "Incêndio só ocorre onde há falhas", define o militar.
Oito edificações foram atingidas, entre elas um prédio de sete andares. Até o momento, Santiago não descarta a possibilidade de desmoronamento do prédio onde começou o fogo, na loja de artigos para festas, principalmente pela quantidade de rachaduras na estrutura. O militar agradece a colaboração dos taxistas que, ontem, auxiliaram no transporte dos bombeiros até o incêndio, além da compreensão da população, que respeitou os limites de segurança. "Em Juiz de Fora é o incêndio mais grave que já combati", finalizou.
O comerciante Rodrigo Veiga, proprietário de dois estabelecimentos afetados pelo fogo, lamenta o prejuízo, já que o estoque estava abastecido para o final do ano. No entanto, ele destaca que a maior preocupação recai sobre os funcionários e suas famílias. "Não pela nossa empresa, pois nós vamos dar todo o apoio e procurar reconstruir o negócio juntos", disse. Já para o comerciante Carlos Alberto Dias, proprietário de uma loja que comercializa tecidos, sua condição é um pouco melhor, já que, além de alguns produtos danificados, as chamas não atingiram seu estabelecimento. "Ainda não fomos notificados para que a mercadoria seja retirada", disse, referindo-se à possibilidade de desabamento do prédio ao lado.
Sessenta bombeiros foram empenhados na ação, 16 viaturas da corporação e 13 caminhões-pipa da Administração Pública e de empresas privadas. Mais de dois milhões de litros de água foram utilizados durante a ação.
Entre os estabelecimentos diretamente atingidos estão, além da Tetê Festas, Casa Pipa, Rei do Disco, Ferragens Gomes, Dornellas Multi-mídia, Casa do Frango e Castelo da Borracha, além de um estabelecimento vazio.
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