Rio de Janeiro - A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro vai apurar a entrega de uma carga de 2.600 latas de cerveja no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica (zona norte), destinado a abrigar policiais detidos.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o oficial do dia, o tenente George Guimarães, que permitiu a entrada das bebidas, foi preso em flagrante e poderá ser expulso da corporação.
A encomenda estava em nome de um detento identificado como Fábio e não está descartada a participação de outros policiais do BEP.
Apesar do número de latinhas, o corregedor geral da PM, coronel Waldyr Soares Filho, disse não acreditar na versão de que haveria uma festa no local. O BEP é conhecido como "colônia de férias" entre os policiais presos e abriga 276 detentos. Os escândalos na unidade prisional são vários e envolvem festas, celas com computadores, uso de celulares e oito fugas em sete anos de existência da unidade.
A entrada do carro Fiorino com as latas foi flagrada por uma equipe da TV Bandeirantes na tarde de ontem (23). O veículo entrou no BEP pelo portão lateral, que serve de estacionamento para os policiais lotados na unidade e caminhões de coleta de lixo. A entrega era feita por um funcionário de um supermercado próximo ao batalhão. Aos policiais da Corregedoria, ele justificou sua presença no local afirmando que o preso, dono da encomenda, também é proprietário de um pequeno comércio na região. O oficial de dia foi preso na hora por desobediência e será julgado por outros oficiais.
A ousadia dos PMs presos irritou o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame. "Eu soube da entrada dessa cerveja. Não sei se foi caminhão ou como que se deu. Foi identificado, foi visto, as pessoas estão presas e serão julgadas e, possivelmente, irão para a rua também", disse Beltrame, sem saber que apenas um oficial havia sido preso.
No mês passado, o ex-PM Carlos Ari Ribeiro fugiu do BEP. Ele foi apontado como o provável matador de um plano para matar o deputado Marcelo Freixo (PSOL), que presidiu a CPI das Milícias. Na prisão, Carlão transformou sua cela em suíte, com cama de casal, ar-condicionado, TV, videogame e frigobar. Uma inspeção da Corregedoria encontrou um celular e um notebook com ele.
Um dos executores da juíza Patrícia Acioli, o tenente PM Daniel Benitez também foi pivô de um escândalo no BEP. Em escuta telefônica, ele foi flagrado encomendando bebidas alcoólicas a outro policial que iria visitá-lo e disse à mãe que seria fácil fugir do local, mas preferia encarar o período na cadeia como férias. Depois da divulgação da gravação, o tenente e seus comparsas foram transferidos para diferentes presídios e carceragens no Estado.
Apesar do número de latinhas, o corregedor geral da PM, coronel Waldyr Soares Filho, disse não acreditar na versão de que haveria uma festa no local. O BEP é conhecido como "colônia de férias" entre os policiais presos e abriga 276 detentos. Os escândalos na unidade prisional são vários e envolvem festas, celas com computadores, uso de celulares e oito fugas em sete anos de existência da unidade.
A entrada do carro Fiorino com as latas foi flagrada por uma equipe da TV Bandeirantes na tarde de ontem (23). O veículo entrou no BEP pelo portão lateral, que serve de estacionamento para os policiais lotados na unidade e caminhões de coleta de lixo. A entrega era feita por um funcionário de um supermercado próximo ao batalhão. Aos policiais da Corregedoria, ele justificou sua presença no local afirmando que o preso, dono da encomenda, também é proprietário de um pequeno comércio na região. O oficial de dia foi preso na hora por desobediência e será julgado por outros oficiais.
A ousadia dos PMs presos irritou o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame. "Eu soube da entrada dessa cerveja. Não sei se foi caminhão ou como que se deu. Foi identificado, foi visto, as pessoas estão presas e serão julgadas e, possivelmente, irão para a rua também", disse Beltrame, sem saber que apenas um oficial havia sido preso.
No mês passado, o ex-PM Carlos Ari Ribeiro fugiu do BEP. Ele foi apontado como o provável matador de um plano para matar o deputado Marcelo Freixo (PSOL), que presidiu a CPI das Milícias. Na prisão, Carlão transformou sua cela em suíte, com cama de casal, ar-condicionado, TV, videogame e frigobar. Uma inspeção da Corregedoria encontrou um celular e um notebook com ele.
Um dos executores da juíza Patrícia Acioli, o tenente PM Daniel Benitez também foi pivô de um escândalo no BEP. Em escuta telefônica, ele foi flagrado encomendando bebidas alcoólicas a outro policial que iria visitá-lo e disse à mãe que seria fácil fugir do local, mas preferia encarar o período na cadeia como férias. Depois da divulgação da gravação, o tenente e seus comparsas foram transferidos para diferentes presídios e carceragens no Estado.
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