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sábado, 8 de janeiro de 2011

COMO ALGUMAS PESSOAS PODEM ENVERGONHAR UMA CIDADE INTEIRA



Uma cidade como Juiz de Fora, precursora de tantas novidades em todo o nosso Brasil. Uma cidade que teve um presidente da República, Itamar Franco, e agora se vê em todo o noticiário nacional como uma cidade que não cuida de seus portadores de necessidades especiais. Para nós a imbecilidade da síndica e dos demais condôminos que fizeram o que vamos descrever abaixo nos faz pensar que estas pessoas não tem o direito de viver e morar em nossa cidade.   

Nessa quinta-feira (06) o MGTV 1ª Edição mostrou uma reportagem sobre estabelecimentos que estão investindo na preparação dos funcionários para atender melhor as pessoas com deficiência auditiva.

Mas a maioria dos cidadãos com necessidades especiais ainda enfrenta muitas dificuldades. Em Juiz de Fora, por exemplo, uma funcionária pública que é cadeirante teve que recorrer à justiça para garantir que o prédio em que ela mora fosse adaptado.

A funcionária pública federal Ana Tereza é cadeirante, mora sozinha e tem uma certa independência no condomínio onde mora. Sai de casa, pega o elevador, desce a rampa recém-reformada e entra no carro.

Até aí tudo bem. O problema é fazer o caminho inverso. Ela não consegue subir pela única passagem acessível de volta para casa. Segundo ela, quando o porteiro ajudava, os vizinhos reclamavam.

O problema foi parar na justiça. O prédio de Ana Tereza não se adaptou corretamente para atender a moradores com deficiência. Para a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é preciso garantir a mobilidade.

Segundo especialistas, muitos prédios em Juiz de Fora não são adaptados. Mas as áreas de uso coletivo devem estar acessíveis a todos os moradores. Fazer pequenas reformas, como construir rampas, garantem os direitos básicos de ir e vir. E isso está na lei.

Cabe ao síndico estar atento a essas regulamentações para gerir o condomínio pensando no interesse de todo mundo, como afirma o consultor em condomínos José Maria Braz Pereira, que trabalha na área há 20 anos.

Em nota oficial, a administradora do condomínio de Ana Tereza disse que as leis buscam igualdade até o limite do bom senso e da justiça. E que as rampas para o devido acesso da cadeirante estão dentro das normas técnicas de acessibilidade. A nota diz ainda, que os funcionários não podem atender às necessidades particulares e, sim, do interesse coletivo.

Pobre de uma cidade que tem entre os seus moradores pessoas com tamanho senso de moral e justiça negativos como as descritas acima.

Vamos apurar os nomes, onde é o prédio e divulgar aqui.

Temos vergonha de ter pessoas assim em uma cidade, hospitaleira e gentil como é nossa querida Juiz de Fora.

Juiz de Fora merece respeito.

Estamos todos indignados. 


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