Os moradores do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, aguardam com ansiedade a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que deve acontecer até junho do ano que vem. Depois da ocupação do Exército, que completou um ano no mês de novembro, a comunidade também ganhou obras de infraestrutura, serviços públicos e a construção do teleférico.
O auxiliar de produção Marco Antônio dos Santos e sua mulher, Evanita, acreditam em dias melhores para a comunidade, principalmente para crianças, como o seu filho, Ângelo, de 7 anos.
"O Complexo mudou muito. Fico feliz quando penso no futuro do meu filho. Temos serviços sociais e as melhorias em saneamento, com obras, saúde com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), educação com novas escolas públicas e cursos profissionalizantes. A tendência é melhorar ainda mais depois da instalação da UPP", afirmou Marco.
Assim como no Alemão, os moradores da Rocinha, na Zona Sul, que recentemente foi ocupada pelas forças de segurança do Estado, também acreditam em dias melhores na comunidade. Os integrantes do grupo de funk Mulekes Assanhados esperam que, a partir da instalação da UPP, a imagem da Rocinha seja modificada.
"Acho que agora as pessoas vão se aproximar sem receio. A gente tem expectativa de que surjam oportunidades, empregos, projetos sociais e concursos culturais. Nós fazemos funk sem apologia ao crime e sem letras obscenas para que até as crianças possam cantar. Queremos vencer na vida pelo nosso talento e mostrar que a Rocinha tem muitas coisas boas", disse o integrante do grupo André Felipe de Jesus.
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