O petê Marco Maia, presidente da Câmara, reuniu-se com o companheiro João Paulo Cunha, mandachuva da Comissão de Constituição e Justiça.
Conversaram sobre providências a adotar, para atenuar um vexame que ronda o noticiário desde a semana passada.
Veja lá no vídeo: reunida por três minutos, com a presença de apenas dois deputados, a comissão de Justiça aprovou 118 propostas.
Pois bem. Marco Maia e João Paulo decidiram cruzar os braços. Repetindo: optaram por validar o acinte.
Desde a véspera, Marco Maia esforçava-se para apelidar o anormal de normal:
"Se vocês acompanharem as sessões de quinta-feira aqui na Câmara, vocês vão ver que nós só votamos aquelas matérias em que há acordo absoluto dos líderes…”
“...Se um líder, ou um deputado, levanta um questionamento e diz 'eu quero discutir esta matéria', ela sai da pauta."
Quer dizer: a sessão-fantasma de quinta passada foi igual a muitas outras. A única diferença foi o flagrante.
Melhor dar o visto pelo não visto. Até porque, na ata oficial, a pantomima tem ares de verdade.
No vídeo da Câmara, o ermo do plenário não aparece.
No mais, resta anotar duas constatações: se tem deputado fazendo eleitor de idiota é porque existe matéria prima.
Se você, depois de ler o texto acima, está se sentindo um perfeito idiota, parabéns. Já começou a deixar de sê-lo.
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