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domingo, 8 de maio de 2011

Frases da semana (comentadas)

1. "Nós temos que ter nome [para presidente da República em 2014]. A base tem que se preparar para a guerra. Aliança você faz e desfaz a qualquer hora." - Senador Valdir Raupp (RO), presidente nacional do PMDB.
(Blefe para arrancar mais cargos do governo. O PMDB não tem alternativa. Irá com Dilma para a reeleição dela, de cara feia ou não. A não ser que o governo Dilma fracasse. Aí ele poderá abandoná-la. Mesmo nesse caso dificilmente lançará candidato próprio à vaga dela. Não dispõe de nomes fortes para isso. Nem de vocação para se unir em torno de um nome só.)
2. "O órgão sexual é um "plus", um bônus, um regalo da natureza. Não é um ônus, um peso, um estorvo, menos ainda uma reprimenda dos deuses". - Carlos Ayres Britto, ministro do Supremo Tribunal Federal, no seu voto a favor da união estável entre pessoas do mesmo sexo. 
(A decisão do Supremo, tomada por unanimidade, fez o Brasil avançar mais um pouco na direção de um ideal de país que não discrimina as pessoas por causa de sua preferência sexual. Desafetos de Ayres Britto puseram-lhe o apelido de "doce de leite" - bom no começo, depois enjoadinho. Ele não o merece.)
3. "Quando peguei esse País, só tinha miserável. E eu, operário sem um dedo, fiz mais que o Bill Gates, Steve Jobs e esses aí." - Lula, em palestra para convidados de um banco.
(A continuar dizendo tantas besteiras em troca de R$ 200 mil de cada vez, Lula se arrisca a ficar menos rico do que poderia. Quem o cerca de perto tem a obrigação de adverti-lo para o risco que corre de ver escassearam os convites para dar palestras.)
4. "Acho que é um desenvolvimento que não deixa de ter uma dimensão interessante e positiva, no momento em que o mundo árabe se manifesta, do Marrocos ao Golfo, por mais liberdade de expressão, por mais democracia e melhores oportunidades." - Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores.
(Salve os diplomatas brasileiros formados na escola do Barão de Rio Branco. São insuperáveis na arte de dizer muito sem dizer nada.)
5. "A Justiça foi feita." Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, sobre a morte de Osama Bin Laden.
(Salve os políticos em geral na pessoa de Obama. São insuperáveis na arte de distorcer a realidade. O que Obama chamou de Justiça não passou de um ato de vingança. Para consumá-lo com sucesso muitos crimes foram cometidos.)

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